20/11/2006

MASTIGANDO O GORDO


(minha entrevista do ano passado no Jô, em foto de Ray Güde Mertin)


Amanhã, terça, no meu programa de webrádio -"Le Kitsch C’est Chic" - tem entrevista com o Rodrigo Faour, que fez a biografia do Cauby e acaba de lançar "A História Sexual da MPB". Naquele horário, naquela URL (18h e 23 no www.mixbrasil.com.br/radiomixbr )

Sábado fui assistir a Denise Stoklos fazendo "Mary Stuart". Como eu amo essa mulher (a Denise, não a Mary). Ela faz em teatro muito do que eu quero fazer em literatura. Essa arte do excesso e do minimalismo, de desafiar os limites, de sublinhar o essencial, da estética descompromissada. Quando eu crescer, quero ser que nem ela. Então deixei de presente para ela um "A Morte Sem Nome", edição portuguesa. Eu não poderia pensar em pessoa mais perfeita para entregar isso.

Hoje gravei novamente o Programa do Jô. Vai ao ar hoje mesmo! Então provavelmente você está lendo isso
depois de ver o programa. AGORA COMPRE O LIVRO! MASTIGANDO HUMANOS. Hehehe. Você vai se divertir, tenho certeza, confie em mim, é só 25 pila, fácil de achar, compre o livro. DEPOIS, você pode me mandar um email bem carinhoso. Mas compre o livro antes.

Para quem não viu o programa, foi legal. O outro foi mais divertido, mas esse foi bem mais focado no livro, que é o que importa. Cristiane Lisboa e Marco Túlio foram comigo. Marco Túlio apareceu. O chato é que provavelmente vai passar na alta madrugada, considerando o tempo que Suzana Vieira ocupou em dois blocos...

(Para quem quiser conhecer melhoro trabalho do Marco Túlio, ilustrador: fotolog.net/myfriendgoo )

E esqueci de avisar. Ontem discotequei na festa "Rebel", do Fabiano Liporoni. Para ser bem sincero, não tenho mais nenhum tesão de discotecar. O tipo de música que eu mais escuto hoje, toco no meu programa de rádio. Rock e música eletrônica para mim estão ainda estacionados em 2002, não tenho me atualizado muito. Então não tenho mais aquele pique de mostrar coisas novas, de botar a pista para dançar com últimos hits. E as antigas que eu queria tocar, já toquei.

De qualquer forma, é uma festa legal para a petizada. Tinha um povinho interessante. E eu toquei o de sempre (daqui de casa): Suede, Strokes, Stone Roses, Gary Gliter, Marilyn Manson, Cascaveletes...

Se querem mudanças, mudei. Mudei radicalmente, até. Substancialmente, eu diria. Irreversivelmente. Comprei um celular. O PRIMEIRO. Sim, o PRIMEIRO celular que tive na vida. Resisti bravamente por todos esses anos. Cheguei até a trabalhar dois anos com a Telefônica Celular no Rio Grande do Sul. Fiz conteúdo para a Vivo, mas eu mesmo nunca tive um aparelho. Achava chique – hehe. Achava exótico, não ter. Mas já estava virando palhaçada. Principalmente pela Telefônica sempre boicotar minha linha fixa.

Então aqui estou eu, com meu aparelhinho microscópico, pretinho da Nokia. Claro, tinha de dar dinheiro aos meninos carentes da Finlândia...

Mas não vou te dar o meu número não. Email é mais higiênico.

Esta semana viajo para o interiorrrrrr, para pesquisa de argumento de um longa. O trabalho anda puxado, mas ainda consigo dar umas pitadas diárias no meu "próximo romance". Sem pressa. Está sendo tão gostoso. Acho que vai ficar tão bom. Gosto tanto desse processo de escrever novos livros, que se eu conseguir manter o ritmo lento e constante, para mim é melhor. Você sabe, não quero uma ejaculação prematura.

TIREM AS CRIANÇAS DA SALA

(Publicado na Ilustríssima da Folha deste domingo) Do que devemos proteger nossas crianças? Como não ofender quem acredita no pecado? Que ga...