27/11/2025

CURSO NAS FÉRIAS

 


Depois de quase um ano, A OFICINA DO PERSONAGEM está de volta! É um curso de escrita em que discutimos as bases da construção de um livro, a partir do personagem. Os autores trazem seus temas, que geram teses, que geram personagens que geram histórias. A cada aula dou pequenas propostas para pensarmos o que temos a dizer e o que queremos escrever. As propostas de narrativa são analisadas e discutidas em grupo. Serão todas as quartas de janeiro - e os primeiros inscritos pagam só R$300! (assim já garante a turma.)(Alunos antigos são bem-vindos, já que os temas e as discussões sempre se renovam.) Inscreva-se já! #escritacriativa #escritaliterária

17/11/2025

MERGULHANDO EM NORONHA



Acabo de voltar de Fernando de Noronha, uma viagem de 4 dias a convite do festival Literarte, organizado pela administração de Fernando de Noronha, com curadoria do jornalista Ney Anderson.

Praia do Sancho. 

Era daqueles lugares que eu sempre quis conhecer, e mais um lugar aonde a literatura me levou. Bem ou mal, com tantos altos e baixos nessa carreira, não posso esquecer de tantas cidades no Brasil, América Latina e Europa a que fui convidado como escritor. Só não digo que é isso que faz valer a pena, porque o que faz mesmo valer a pena é o prazer de escrever em si, mas às vezes vem com bônus...


Vi muitos tubarõezinhos, mas nem minha fimose comeram....

E o bônus desta vez foi não só as paisagens da ilha, mas grandes autores que se tornaram novos amigos. Sempre falo isso, como é essencial para o escritor essa troca, para não ficar alimentando nem vaidades nem paranóias, saber da batalha de outros autores, das conquistas e inseguranças. E é em festivais como esse que isso fica mais evidente, porque a troca não se dá só nas mesas de debates, mas nas de bares, de café da manhã, nos translados, nos hotéis...


Com Mailson Furtado, Alibe Bei e Cidra Pedrosa.

Desta vez pude conversar bastante com a Aline Bei, que eu só conhecia de oi, com o Mailson Furtado, a Cida Pedrosa, o Lucas Barros, o Cícero Belmar, e principalmente o jabutadíssimo Klester Cavalcanti, que é o cara mais bacana do mundo e me levou pra conhecer metade da ilha, com os melhores papos possíveis. 

Klester é hétero, gente. Mas eu acabo só me dando com hétero... 

Também não posso me esquecer do carinho do Ney Anderson, o curador pernambucano, que acompanha minha obra desde o começo, resenhou quase todos os meus livros e transborda amor pela literatura. Pena que não pude botar tanto o papo em dia com ele quanto eu queria, porque ele tava na correria (e desculpe pela rima).

Com Ney. 

Foram só 4 dias, mas aproveitei até o talo. Praia do Boldró, do Americano, do Leão, do Sancho, Baía dos Porcos. Consegui mergulhar, ver tubarões (mas o que mais vi foram milhares, milhares, milhares de lagartos; ninguém tinha me dito que Fernando de Noronha é a capital dos lagartos). A pousadinha era bem ok, do lado da Praia do Boldró, e fui à praia tanto de madrugada quanto às seis da manhã (pois é, durmo pouco). 

Os dois irmãos também sim. 

As mesas aconteceram no final da tarde e à noite, então dava para conciliar tudo. Eu sempre gosto de ver a mesa dos colegas (apesar de perceber que os colegas não costumam ver mesas dos outros). Adorei ver o Carrero tão eloquente depois de um AVC, a performance de Luna Vitrolira, a Aline, o Klester, Mailson... Era um palco no meio da praça, então tinha de tudo, público interessado, passantes, surtados... 

Cícero Belmar, Lucas Barro e eu. 

Minha mesa com o Cícero Belmar tinha o tema de Urbanidade, que é um tema que em nada me interessa, exatamente por eu ter nascido afogado em urbanidade e sempre procurar esses novos cenários, mas essa discussão sempre rende. O Lucas Barros conduziu brilhantemente e acho que levamos para caminhos bem importantes. 

O homenageado do evento foi o grande Raimundo Carrero. 

Como festival literário, faltou mesmo foi... álcool! Acho que é o primeiro evento literário que eu vou que ninguém bebe, que não teve bebida. Tomei uma caipirinha num almoço, um pisco em outro é só... 

Pelo menos mantive o corpinho...

Também teve seus perrengues, claro, é o primeiro ano em que acontece, Fernando de Noronha não tá acostumado com isso; eu mesmo só tive a confirmação e a passagem de ida UM DIA ANTES do evento. Mas super valeu. 

É uma ilha que não deixa de ter sua melancolia (se isso não é mais um pleonasmo do que uma rima): o isolamento, a relação conflituosa com o turismo, mas que não deixa de ser um paraíso. 

LITERARTE devia se chamar FLINORONHA, claro, mas é isso que é. Já nasceu um festival não para os fracos, mas para os bons. 




31/10/2025

OS MELHORES FILMES DE TERROR DE 2025

 


Hora da minha tradicional lista de Halloween, dos melhores filmes de terror lançados desde o final do ano passado. Foi um belo ano. Todo mês surgia um novo "melhor filme de terror do ano!" e eu concordei com quase tudo. Então minha lista não vai ter grandes surpresas. Por isso mesmo resolvi fazer (acho que pela primeira vez) em ordem de preferência, do primeiro ao décimo. 


E o primeiríssimo, MELHOR FILME DE TERROR DO ANO É...



1 - PECADORES

Mescla drama racial, histórico, faroeste, terror e musical, com aquela clássica mitologia do blues, de pacto com o demônio. Das melhores coisas que vi em muito tempo.


2 - A HORA DO MAL

Fui ver sem saber absolutamente nada da história (só que estava super elogiado) e não parei de me surpreender. A premissa: numa madrugada, 17 crianças de uma mesma sala de aula fogem de casa e desaparecem. O filme conta o que aconteceu de forma fragmentada, com o foco em diversos personagens. É intrigante, assustador, engraçado e FODA DEMAIS.

3 - TRAGA ELA DE VOLTA

O roteiro é um tanto deja vu: após a morte do pai, um casal de irmãos fica com uma mãe adotiva que pratica rituais para ressuscitar sua filha. Mas a direção (dos irmãos de “Fale Comigo”) é foda e o filme é cheio de momentos pesados e aflitivos.

4 - EXTERMÍNIO: A EVOLUÇÃO

Terceiro filme da franquia de zumbis de Danny Boyle; para mim, é o melhor dos três. Numa vila pós-apocalíptica, um pré-adolescente tem que passar pelo ritual de enfrentar os infectados. Consegue ser aterrorizante, aflitivo e emotivo, com passagens belíssimas.

5 - THE UGLY STEPSISTER

Cinderella meets The Substance. A versão de terror do conto clássico, contado da perspectiva da “irmã feia da gata borralheira”, que faz de TUDO para ser bonita e conquistar seu príncipe. Insano, nojento e fascinante.

6 - PREMONIÇÃO 6

Nunca gostei muito dessa franquia. Nem me lembro de quais sequências eu vi. Mas talvez isso tenha sido bom, porque a premissa ainda não está desgastada na minha mente. É aquela coisa: uma jovem tem premonições sobre a morte de sua família, e tem que evitar que isso aconteça. É engraçado, aflitivo e divertidíssimo.

7 - ACOMPANHANTE PERFEITA

Thriller cheio de reviravoltas sobre relacionamento em tempo de inteligência artificial.  Uma Megan para adultos.

8 - DRÁCULA, UMA HISTÓRIA DE AMOR

Estranhíssima a escolha do Luc Besson de fazer mais uma adaptação do filme do Copolla do que do romance do Bram Stoker, mas até que funciona. É meio engraçado, bonito, mas não muito terror.

9 - HALLOW ROAD

Thriller passado todo num carro, em tempo real, enquanto pai e mãe vão ao encontro da filha que sofreu um acidente numa estradinha remota. Bem inventivo e com um plot twist bacaninha no final.

10 - GOOD BOY

O filme de terror no ponto de vista de um cachorro. É mais fofo do que assustador e mais experimental do que comercial. Mas gostei.

 




(Adorei “A Longa Marcha” também, mas acho que não dá para considerar terror.)


(Em 11o provavelmente estaria "Telefone Preto 2", que tem um roteiro bem mequetrefe, mas um clima lindo de pesadelo na neve, meio Silent Hill e total Freddy Krueger.)


 



23/10/2025

INVASÃO VANGE LEONEL

 

Bastidores com Rodrigo Araújo, Fernanda Dumbra, Cilmara Bedaque, Adriana Azenha, Ivam Cabral e Pedro Alexandre Sanchez. 


Está rolando aqui em São Paulo a Invasão Vange Leonel, um festival com festas, rodas de conversas e shows, celebrando a obra da Vange Leonel. 


Catto canta muito. 

A maioria conhece a Vange pelo hit "Noite Preta", tema da novela Vamp, mas o trabalho dela vinha de antes, da banda Nau, e se estendeu pelo teatro, pela literatura e o ativismo LGBT.


Trecho do romance dela "Balada para Meninas Perdidas". 

Conheci a Vange ainda nos anos 90, primeiro como fã, depois nos tornamos amigos. Infelizmente, ela faleceu em 2014, vítima de um câncer, mas sua eterna companheira e parceira musical, Cilmara Bedaque, mantém viva sua história. Os queridos Pedro Alexandre Sanchez e Rodrigo Araújo (que também conheço desde os 90's) montaram com ela esse festival e eu tive a honra de participar de um debate sobre a escrita dela. 

No debate, semana passada, na SP Escola de Teatro. 

Para mim, foi uma celebração não só da Vange, mas de tantos amigos queridos da cena LGBT paulistana, de tantas histórias, tantas músicas...


Catto é amiga querida desde 2010, sempre encontro aqui pela vizinhança, mas fazia tempo que eu não via nos palcos. 

Ontem fui ao show "Migs", com grandes vozes cantando só o repertório da Vange. Foi emocionante, despertou muitas lembranças, com grandes amigos no palco, na plateia... 


Fernanda Takai, Nando Reis, Marisa Orth, Catto, Taciana Barros, Vanessa Krongold e mais uma galera  terminaram o show com "Noite Preta". 

Estava conversando sobre isso no camarim do show, com a Vanessa Krongold, amiga desde 1995 (na verdade, a gente se conheceu exatamente na noite de réveillon de 95 pra 96), como com a idade a gente vai ganhando naturalmente uma bagagem, sem esforço, porque estava presente no evento tal, acompanhou artista tal desde o início da carreira, formou laços e conexões com tanta gente que se tornou grande... 


(Só não roubei uns sanduichinhos porque sigo firme na dieta.)

Vange é um símbolo de uma carreira na cena alternativa de SP, que continua inspirando. Nem sempre a gente pode ser "tema de novela", mas o importante é continuar fazendo o que se acredita. E os amigos sempre podem ajudar...


André Araújo também veio dos 90. 

















08/10/2025

ESQUENTANDO PRO HALLOWEEN...

 


Há muito tempo que eu discuto as possibilidades e as limitações do fantástico e da literatura de gênero no Brasil - terror, suspense -, e eu queria saber mais de você o que você acha sobre isso, o que você está escrevendo...

Então vou aproveitar o Halloween e fazer um único encontro sábado dia 25/10, as 9h ao meio dia, por Zoom, pra gente discutir esses temas. Desse encontro você vai fazer um conto pra me mandar até Finados, 02 de novembro, que daí eu devolvo todos comentados, com uma leitura crítica.

Está R$80 por pix para os primeiros inscritos, vagas limitadas, então inscreva-se já.

15/09/2025

THE FLIPFLOPPERS


Santiago nos teclados, Kaio no baixo, Alessandro guitarra e voz, Thales na batera: batizamos a banda de The Flipfloppers. 


Voltando de dias deliciosos em Cananeia, litoral sul de São Paulo, onde mora meu grande amigo Alessandro Thomé. Foi uma viagenzinha de 3 dias, em que fui de carro com o também escritor Thales Guaracy. Essa profissão ingrata tem disso, a gente poder organizar os próprios feriados. 



Cacheira a cima.

Cataia e as melhores ostras que já comi. 

Deu até pra ver um jacarézinho. 





E o tesão pela natureza e pela literatura pode unir mais do que a sexualidade. Meus dias com o Thomé e o Thales sempre fluem bem, com a gente se embrenhando no mato, cachoeira, praia, fazendo fogueira. Não tem tempo ruim. Fico pensando se meus ex ou um eventual futuro namorado acompanhariam - o que mais tem é gay fresco que tem medo de aranha...

Pagando pecados...

Parte da aventura também teve o Kaio, enteado do Thomé e o menino mais bacana do mundo, que cumpre o papel do sobrinho homem que não tive. 

Amigos de fogo. 

Deu para recarregar as baterias (e voltar cheio de picadas, roxos, pé cortado). Serviu também para comemorar a condenação do Bolsonaro. Embora o que devesse mesmo ser condenado é o bolsonarismo... e esse povo todo ainda tá à solta... 


Sensualizando na praia deserta. 


06/09/2025

ANTIDEPRESSANTS

 

Suede lançou mais um, décimo disco, e como manda a tradição, registro aqui. 

É a banda mais importante da minha vida, que descobri na adolescência e foi muito responsável pela descoberta da minha homossexualidade. Brett Anderson, o vocalista, é culpado até hoje de eu só me apaixonar por meninos andróginos. 
Esse show em Londres vi na grade (2002). 

Vi ao vivo quatro vezes, duas em Londres, uma em SP e uma na Rússia! Já conversei com eles em bastidores, em coletiva de imprensa; é uma banda que nunca vou deixar de acompanhar, mas esse disco novo... 

Tá complicado. 

Com o baterista, Simon Gilbert, em 2002, em Londres. 

É pesado, segue a vibe punk do anterior, Autofiction (que eu adoro), mas os vocais tão muito zoados... Faz um tempo que o Brett tá investindo na desafinação, talvez para assumir uma deficiência, e funciona nos momentos mais punk. Mas agora nem em estúdio ele tá dando conta dos momentos mais líricos. E o disco tá muito gritado...

Com o primeiro guitarrista, Bernard Butler, em Londres, 2002 (ele foi o mais querido). 

June Rain, Disintegrate e a faixa título, Antidepressants, são minhas favoritas. "Sweet Kid" também é bacaninha, mas sofre muito com o que falei, merecia um vocal melhor. 

Brett Anderson de olho em mim... 

De qualquer forma, já encomendei a edição física deluxe (junto a vários outros CDs que faz tempo que eu queria ter... vamos ver a pedrada que vai ser de imposto quando chegar). Segue meu ranking dos dez álbuns deles: 

1. Suede
2. Dog Man Star
3. Coming Up
4. Autofiction
5. Night Thoughts
6. Blue Hour
7. A New Morning
8. Head Music
9. Bloodsports
10. Antidepressants

Em São Petersburgo, 2012. 










01/09/2025

ABRINDO O CANAL

 


Veja só como sou vanguardista, em pleno 2025 viro youtuber… Abri o canal (ops!) pra poder falar um pouco do que falo já nos vídeos do Instagram, nos textos aqui do blog, estender as reflexões…. Vamos ver se consigo manter. Me sigam lá.

https://www.youtube.com/@santiagonazarians

28/08/2025

PREMIO SESC

 

Saiu o resultado do Prêmio Sesc de Literatura.

Eu tive a honra de ser jurado da fase final da categoria romance, junto à Luciany Aparecida e o Godofredo de Oliveira Neto. Tinha muita coisa boa... ou tinha algumas coisas boas, mas o vencedor foi uma unanimidade: “Goiás”, que descobri agora que é do poeta paulista Marcus Groza.

O livro é uma prosa poética em fluxo de consciência canina, estranhíssimo, sem muita pontuação, contando a vida de cães farejadores; foi daqueles que eu comecei a ler e pensei: preciso ter esse livro na minha estante.

Fiquei bem feliz que foi uma unanimidade entre nós jurados, porque é um livro muito diferente, que até trata de pautas fortes, questões ambientais, mas não é nada panfletário e mantém a tradição de alta literatura do Prêmio.

Eu mesmo comecei a publicar por  um prêmio, vinte e poucos anos atrás, e sei como é importante já chegar no mercado com essa chancela. Tem gente que falsamente menospreza prêmios, mas para o autor se manter num mercado tão restrito como o mercado literário brasileiro, continuar publicando e mesmo conseguir trabalhos relacionados ao livro, é importante contar com prêmios, precisa ser finalista, precisa ganhar; é uma batalha sangrenta.

E infelizmente para ganhar prêmios não basta só a qualidade literária, tem um tipo de livro com perfil para prêmio. Tem que ter sofisticação literária no estilo, mas também tratar de temas importantes do momento...

Para ganhar os prêmios de livros já publicados, como Jabuti ou Oceanos, ajuda muito ter publicado por uma editora de renome, com tradição literária, como a Companhia e a Todavia, não só pela grife, por deixar claro que já passou por um crivo editorial, mas porque o livro já chega nos prêmios conhecido de grande parte do júri, então já começa a corrida com vantagem.

Por tudo isso fico feliz bem feliz com a premiação e publicação de um livro nada óbvio como Goiás, parabéns também ao Leonardo Piana e o Abáz, que ganharam nas categorias de poesia e contos (eu só li os 50 finalistas de romance).

Aqui os vencedores e finalistas: 

https://www.sesc.com.br/noticias/cultura/premio-sesc-de-literatura-anuncia-os-vencedores/

25/08/2025

I'VE SEEN IT ALL



Só com os óculos no rosto enxerguei o quanto estava velho.

Há anos que eu venho adiando, protelando, procrastinando usar óculos. Eu achava que só precisava pra perto, pra ler, principalmente no papel, porque no computador nunca senti necessidade ou pra ler legenda, pra ver filme... Tava trabalhando normal.

Mas o oftalmo me receitou lentes multifocais, pra longe, pra perto, pro meio.... E agora parece que eu estou sempre num barco, sempre meio tonto. Não me atrevi ainda a andar assim na rua, porque tenho medo de ser atropelado...

Eu não adiei por uma questão estética, porque eu sempre gostei de menino de óculos; acho que traz uma... fragilidade, uma fraqueza, deixa claro que ele tem defeitos, que é sexualmente passivo...

Mas eu adiei porque fui levando como dava, aumentando as fontes na tela... comprimindo os olhos. Também esperava que os gnomos da assistência pudessem me ajudar. Aqui em casa tudo é assim: tem uma torneira pingando, eu deixo um tempo e ela para de pingar; até a televisão, tinha uma época que ela diminuiu o brilho, ficava escura e tinha que “esquentar” para voltar ao normal; passou um tempo e ela se arrumou sozinha. Mas minha vista não... foi só piorando...

Ler livros impressos tava cada vez mais difícil, principalmente de noite... até quando pediam para eu ler trechos dos meus...  Eu tava me preparando para fazer a Björk em Dançando no Escuro...

Enfim, cedi... Isso não quer dizer que vai ser mais fácil eu ler o SEU livro. Eu vou ter é que cobrar mais caro pelas leituras críticas... Gastei uma fortuna nesses óculos, mas são Emporio Armani; espero que eu consiga me adaptar. Deve me trazer mais qualidade de vida, vai ser bom... eu poder ver minhas rugas... meus melasmas... minhas imperfeições... eu estava precisando mesmo perder minha autoestima...

26/07/2025

VEADO ARGENTINO




Grande notícia! Meu VEADO ASSASSINO ESTREIA EM AGOSTO, em BUENOS AIRES! (Por enquanto só nos palcos. Mas a mesma equipe está com os direitos pra cinema, que parece que também está avançando…) (E aqui no Brasil, minha versão pro teatro tá na geladeira, como sempre…)


UN RENO MATÓ AL PRESIDENTE. Y QUERÉS VERLO.
Rodolfo es gamer. Es queer. Es mestizo. Es un asesino. Pero no te confundas: Venado Asesino no es sobre la muerte. Es sobre todo lo que ignorás hasta que te estalla en la cara.
La obra que nadie pidió pero todos deberían ver: una historia entre el glitch, el deseo, y la rabia contenida. Escrita por Santiago Nazarian y dirigida por Maruja Bustamante, esta es la voz de quienes se cansaron de callar. Protagonizada por Max Sauen y Lisandro Rodríguez, esta pieza de teatro queer distorsiona el lenguaje escénico como Rodolfo distorsiona la lógica del mundo.
ESTRENO: 3 de agosto – Domingos 20 hs – Estudio Los Vidrios MONTEVIDEO: 28 al 31 de agosto – Teatro Solís
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CURSO NAS FÉRIAS

  Depois de quase um ano, A OFICINA DO PERSONAGEM está de volta! É um curso de escrita em que discutimos as bases da construção de um livro,...