20/09/2022

AUTOFICTION

 


No fim de semana saiu o novo (nono) álbum do Suede, minha banda favorita de todos os tempos, que acompanho desde a adolescência, já vi vários shows, conheci os integrantes, etc, etc.

Eles descrevem "Autofiction" como o disco "punk" da banda, com canções curtas, diretas e barulhentas. Na verdade, soa mais como pós-punk, um baixo em primeiro plano, guitarras sombrias e vocais esganiçados - Suede sempre teve um pé no gótico.

Eu gosto. Achei o álbum melhor do que eu esperava, porque os primeiros singles ("She Still Leads Me On" e "15 Again") são bem fracos. Mas ouvindo o disco inteiro, dá para entender algumas escolhas questionáveis, como os falsetes desafinados de Brett Anderson no meio de uma palavra e as guitarras em segundo plano, sem grandes solos. O destaque fica para o baixo de Matt Osman, que soa bem diferente e mais proeminente do que nunca. É um disco para ouvir alto... e acabar rápido. 

Achei corajoso, diferente do que eles vinham fazendo, e traz um frescor em plena meia idade da banda. Minhas favoritas são "The Only Way I Can Love You", "What Am I Without You" e "Personality Disorder". Algumas começam muito bem (como "Black Ice" e "Turn Your Brain and Yell"), mas ficam uma zona no refrão, com essa mescla de falsetes. 

Enfim, 2022 tem sido um bom ano pros meus artistas favoritos (e Röyksopp continua lançando). 

Vai aí meu ranking atual (do melhor pro pior), de todos os discos do Suede: 

- Suede

- Dog Man Star

- Coming Up

- Night Thoughts

- A New Morning 

- Head Music

- Autofiction

- Bloodsports

- The Blue Hour





MESA

Neste sábado, 15h, na Martins Fontes da Consolação, tenho uma mesa com o querido Ricardo Lisias . Debateremos (e relançaremos) os livros la...