Enfim fui ver ontem com minha sobrinha. Foi daqueles filmes
da minha infância, o primeiro, vi mais de uma vez no cinema, até com meu pai,
tinha o K7, depois o DVD...
Esse novo fez o que era necessário para agradar as novas
gerações, o que significa que é bem mais hiperbólico, várias tramas paralelas,
muita coisa acontecendo, diferente do ritmo mais contido do original. Me
incomoda um pouco, mas sei que era inevitável, e o excesso de referências,
easter eggs, não deixa de ser divertido.
Também achei mais sombrio do que o original. Flerta mais com
o terror, tanto graficamente quanto na trama; com certeza não é para crianças
pequenas.
E é um filme de Halloween. Se o primeiro já tinha o clima, esse
é bem mais marcado, se passa na data, tem as abóboras, a decoração, a personagem
adolescente comemorando com o namoradinho...
Senti falta de Danny Elfman – o tema clássico tocado na
abertura foi de arrepiar, mas o filme se apoia mais em canções pop, tentando
replicar o momento “Day-O” do original em várias cenas; não consegue, não tem
nenhuma cena tão icônica, mas conseguiu provocar várias dancinhas minhas e da
minha sobrinha no cinema.
(Vimos no Imax. Vocês gostam de Imax? Acho a tela grande
demais, não dá pra ver a tela toda de uma só vez...)
Enfim, é o que tinha que ser como um Beetlejuice da Geração Z. Gostei. Minha sobrinha adorou.
E tá bem em sintonia com meu próximo livro... Também um livro de Halloween... Halloween no Brasil, anos 80... Afagando a criança trevosinha que eu fui.
Será que esse já dá pra ela? |