13/06/2005

NO TEMPO DO ONÇA

Ei, tava correndo hoje na esteira da academia, vendo Manhattan Connection e, adivinhe, eles estavam falando sobre videogame. Que o videogame auxilia no desenvolvimento da inteligência, dos reflexos, essas coisas (mas não falaram que trazia dados preciosos sobre a cultura alemã e os "Doppelgangers", haah - Ei, falei que era uma entidade! Eu tava certo. Viu o link que o Antonio deixou no post anterior, Saint-Clair?). Parei na geração 16 bits, mas tenho vários emuladores aqui no PC. Se tivesse um Playstation em casa, o mundo não conheceria minha literatura, haha.

Todo mundo tem me perguntado do Programa do Jô (pelo menos pararam de perguntar sobre o filme do "Feriado"). Mas eu ainda não sei quando vai ao ar. Disseram que seria nesta semana, iriam confirmar a data. Vamos ver...

Amanhã (terça) vai ao ar uma entrevista que gravei há MILÊNIOS para o Programa do Peréio (Canal Brasil, 22h). Quando gravei, ainda nem tinha lançado "Feriado", ainda nem tinha feito plástica... Mas, pelo que eu me lembro, foi bem divertida... devaneio total... E como o programa se chama "Sem Frescura", fui com uma blusa de oncinha...

Aqui, tudo na mesma. Acabei de traduzir um filme do Kieslowski ("O Acaso") e estou fazendo outro freelinha pequeno, de texto:

"Quando uma família trabalha com garra, persistência e conhecimento, seu legado só pode ser uma história de sucesso."

Isso, perfil institucional de uma empresa. Pra ser sincero, eu adoro fazer essas coisas. hehe. Sério. Não era isso o que me incomodava quando eu trabalhava com publicidade, pelo contrário. O que me incomodava era ter de fazer sacadinhas, chamadinhas de efeito e não poder trabalhar texto. Eu prefiro mesmo fazer marketing direto do que publicidade. Na época que trabalhei em agência, o que eu mais gostava era de fazer letras de jingles.

Vai aí uma que fiz para a Telefônica Celular do Rio Grande do Sul, em 2000:

Não se sinta só se está sozinho
Estando longe, estou a caminho
Perto, estou bem acompanhado
Sempre caminhando ao seu lado

Nunca é tarde se há um segundo
Temos todo o tempo e todo o mundo
Conversando mesmo sem assunto
Divertindo ou trabalhando juntos

Olha pra mim, se não me vê,
estou a um alô de estar com você
Olha pra mim, se não me vê,
estou a um alô de estar com você.

Loc: Telefônica Celular, a sua melhor companhia.

Pegaram a mensagem implícita? É uma letra gay. A primeira e a segunda pessoas são masculinas... Embora quem cantasse fosse uma mulher... A Telefônica nunca se ligou...

QUAIS SÂO OS LIMITES DA FICÇÃO?

  Vi esses dias uma discussão interessante, perigosa, num canal sobre livros. Uma autora australiana de literatura “hot” foi presa por aut...