QUEM MATOU O GAROTO JUCA?
Assisti esses dias o filme “Evil – Raízes do Mal”, do sueco Mikael Häfström. É adaptação do livro “Fábrica da Vilência”, de Jan Guillou, que eu já comentei bem aqui.
Em termos de reconstituição, foi muito bem montado. Os cenários, personagens e mesmo a história lembram muito os do romance. Mas obviamente deixaram de lado grande parte do psicológico dos personagens, das questões por trás, a parte dissertativa da narrativa.
Isso me fez pensar um pouco nas possibilidades do cinema e da literatura. Porque se o livro pode explorar mais objetivamente a parte interna dos personagens, o filme se limita ao que é dito, ao que é visto. Por um lado, isso tende a tornar um filme mais superficial do que o livro do qual foi adaptado. Por outro, pode tornar as questões menos explícitas, menos didáticas, mais incorporadas à trama. Desafio para bons diretores.
Talvez o filme “Evil” seja uma dessas boas adaptações nas quais as questões-chave do romance estejam presentes, mas de forma não-verbalizada. Eu não saberia dizer ao certo, porque li o livro há pouquíssimo tempo, e as questões estão despertas em mim. De qualquer forma, recomendo o livro e o filme (até porque, o personagem principal é um pitéu em ambos. E lembra alguém que eu conheço...).
Assisti esses dias o filme “Evil – Raízes do Mal”, do sueco Mikael Häfström. É adaptação do livro “Fábrica da Vilência”, de Jan Guillou, que eu já comentei bem aqui.
Em termos de reconstituição, foi muito bem montado. Os cenários, personagens e mesmo a história lembram muito os do romance. Mas obviamente deixaram de lado grande parte do psicológico dos personagens, das questões por trás, a parte dissertativa da narrativa.
Isso me fez pensar um pouco nas possibilidades do cinema e da literatura. Porque se o livro pode explorar mais objetivamente a parte interna dos personagens, o filme se limita ao que é dito, ao que é visto. Por um lado, isso tende a tornar um filme mais superficial do que o livro do qual foi adaptado. Por outro, pode tornar as questões menos explícitas, menos didáticas, mais incorporadas à trama. Desafio para bons diretores.
Talvez o filme “Evil” seja uma dessas boas adaptações nas quais as questões-chave do romance estejam presentes, mas de forma não-verbalizada. Eu não saberia dizer ao certo, porque li o livro há pouquíssimo tempo, e as questões estão despertas em mim. De qualquer forma, recomendo o livro e o filme (até porque, o personagem principal é um pitéu em ambos. E lembra alguém que eu conheço...).
Andreas Wilson, o Erik-pitéu do cinema.
Continuando com as obras de universo adolescente, recebi hoje aqui “Música para Quando as Luzes se Apagam”, novela de estréia do gaúcho Ismael Caneppele. Já tinha lido o original há dois anos. É um ótimo livro adolescente, de despertar e questionamento sexual numa cidadezinha do interior do RS. Dá muita vontade de acompanhar o personagem além do final, coisa que mostra que o livro cumpriu muito bem seu papel. Foi lançado pela Jaboticaba.
Também recebi da Record o “Fugalaça”, da Mayra Dias Gomes, esse mais de universo adolescente feminino despirocado from hell, imagino eu. Ainda não li. Está numa pilha aqui com várias coisas que quero reler, como “Dois Adolescentes”, do Alberto Moravia, “Demian”, do Hesse e “Ferdydurke”, que nunca terminei. Mas vamos ver se dou conta de tudo no meu exílio em Brasília, daqui a um mês.
Estou terminando o “Una Noche con Sabrina Love” do Pedro Mairal (eu sei estou lento; estou gostando, mas afogado em viagens e no meu livro novo; até durante os vôos, aproveitei mais para escrever do que para ler.) Esse também é adolescente e também foi adaptado para o cinema. Depois vou conferir.
Da minha vida pessoal... Deixa eu ver... Queria contar que estou namorando um ex astro mirim, mas eles todos ou morrem de overdose ou viram evangélicos...
Por isso fico solteiro.
E fico por aqui.
(Ei, ainda não vendi meu ingresso Bjork + Killers...)