2008 o caralho. Me traz mais uma porção de 2007.
Acabo de voltar de Floripa e me sinto como uma menina de quinze anos que sonha em morar na praia e vender pulseirinhas para sobreviver... Hohoho.
Ok, não venderia pulseiras, mas faria versinhos, dançaria o chachachá, faria qualquer coisa que me pagasse razoavelmente. Não quero mais Augusta, não quero mais São Paulo, não entendendo o que estou fazendo tanto tempo nesta cidade suja, se nada mais me prende aqui.
Também, o que meus leitores de outros estados estão pensando? Por que só me aparecem propostas indecentes e ninguém me oferece uma proposta de trabalho? Me faça uma proposta decente que eu vou, para qualquer lugar, para o seu lado, destilar minha metropolidade na sua costa, nas suas costas, na sua janela, só me tire desta cidade! Não quero mais comer lula entre as putas!
Muito bem, as férias. Passei o reveillon no sul da Ilha (de Florianópolis). Foi algo bem tranqüilo, sem grandes baladas ou putaria, mas também não consigo ficar naquele ritmo deitadinho na rede. Seguimos em trilhas, longas caminhadas, longas seqüências de camarões, caipirinhas e frutos do mar. Tudo lindo e tudo delicioso. Uns calos a mais nos pés. Uma cor a menos nas minhas tatuagens...
A virada em si não teve nada. Acabamos deixando tudo pra última hora e nem ceia conseguimos. Nem seio conseguimos. Só achamos um quiosque de hot dog na Lagoa, mas era na Lagoa. Melhor comer hot dog de frente para o mar do que frutos do mar de frente para o tráfego... e para o tráfico.
Na contagem regressiva, arranquei as roupas e pulei de cueca no mar. Assim entrei em 2008 (e a cueca nem era branca... ai,ai...)
André Coelho me recebeu muito bem em sua casa de praia (como sempre). E estávamos com amigos bacanas. Conseguimos até assistir filmes cabulosos nos momentos de pausa - "Cabin Fever" do Eli Roth (de "O Albergue") e "Palindromos" do Todd Solondz (de "Felicidade"). Já entraram para os favoritos.
Ah! E comi açaí pela primeira vez na vida, acredita? Gostei.
Também encontrei vários leitores queridíssimos, gente que há muito cruza comigo aqui pela rede e que finalmente deu as caras. Serviu para estreitar meus laços com Santa Catarina. Adoro esse estado. Quero morar lá. Quero conhecer o (apresentador) Cacau Menezes. Será que ele me entrevista no lançamento do meu próximo livro?
Piratas no Pântano do Sul.
Ai, quero sofrer em novos cenários....
Acabo de voltar de Floripa e me sinto como uma menina de quinze anos que sonha em morar na praia e vender pulseirinhas para sobreviver... Hohoho.
Ok, não venderia pulseiras, mas faria versinhos, dançaria o chachachá, faria qualquer coisa que me pagasse razoavelmente. Não quero mais Augusta, não quero mais São Paulo, não entendendo o que estou fazendo tanto tempo nesta cidade suja, se nada mais me prende aqui.
Estou esperando ser preso?
Também, o que meus leitores de outros estados estão pensando? Por que só me aparecem propostas indecentes e ninguém me oferece uma proposta de trabalho? Me faça uma proposta decente que eu vou, para qualquer lugar, para o seu lado, destilar minha metropolidade na sua costa, nas suas costas, na sua janela, só me tire desta cidade! Não quero mais comer lula entre as putas!
(Aliás, pensando agora, leitores em geral só me escrevem cobrando. Podem agradecer pelos meus livros, podem elogiar meu blog, mas só pedem conselhos, querem que eu leia contos, que eu indique leituras. Algum me indica trabalho? Algum me manda presente de Natal? Não... Nem um panettone Tommy. Escritor se acostuma mesmo a achar que as pessoas fazem um favor em lê-lo. Ok, tem alguns poucos leitores mais dedicados... e tem aqueles 10% que eu ganho quando você compra meus livros... mas acho que a Sheila Mello recebe mais de seus fãs... Aliás, a Sheilla Mello ainda existe? Com certeza ela está vivendo o sonho tropical. Escritores podem viver o sonho tropical? Escritores podem ao menos se bronzear? Ou têm de cultivar protuberâncias entre quatro paredes?)
(minhas protuberâncias são um tumor no cérebro)
Muito bem, as férias. Passei o reveillon no sul da Ilha (de Florianópolis). Foi algo bem tranqüilo, sem grandes baladas ou putaria, mas também não consigo ficar naquele ritmo deitadinho na rede. Seguimos em trilhas, longas caminhadas, longas seqüências de camarões, caipirinhas e frutos do mar. Tudo lindo e tudo delicioso. Uns calos a mais nos pés. Uma cor a menos nas minhas tatuagens...
A virada em si não teve nada. Acabamos deixando tudo pra última hora e nem ceia conseguimos. Nem seio conseguimos. Só achamos um quiosque de hot dog na Lagoa, mas era na Lagoa. Melhor comer hot dog de frente para o mar do que frutos do mar de frente para o tráfego... e para o tráfico.
Na contagem regressiva, arranquei as roupas e pulei de cueca no mar. Assim entrei em 2008 (e a cueca nem era branca... ai,ai...)
Nazarian e Coelho no show da virada.
André Coelho me recebeu muito bem em sua casa de praia (como sempre). E estávamos com amigos bacanas. Conseguimos até assistir filmes cabulosos nos momentos de pausa - "Cabin Fever" do Eli Roth (de "O Albergue") e "Palindromos" do Todd Solondz (de "Felicidade"). Já entraram para os favoritos.
Ah! E comi açaí pela primeira vez na vida, acredita? Gostei.
Nossa ceia de reveillon.
Também encontrei vários leitores queridíssimos, gente que há muito cruza comigo aqui pela rede e que finalmente deu as caras. Serviu para estreitar meus laços com Santa Catarina. Adoro esse estado. Quero morar lá. Quero conhecer o (apresentador) Cacau Menezes. Será que ele me entrevista no lançamento do meu próximo livro?
2008 ainda está de stand-by. Não vejo ainda motivo para saltar um dígito. Não sei o que será de mim. Tem meu livro novo a ser lançado no segundo semestre, fora isso, nada. Nenhuma novidade, nenhum novo trabalhinho, apenas trabalhos do ano passado a serem concluídos.
E meu iguana a alimentar...
“Onde está você? Eu continuo aqui, neste prédio, no tédio que é a minha vida, para onde eu poderia ir? Agora há ainda menos motivos para sair, com os meninos desaparecendo e essa praga toda de zumbis. Essas coisas só acontecem aqui. Sempre te disse que essa cidade estava podre, e agora parece que todo mundo começou a notar.”
(trecho do meu novo romance.... Não disse?)
As viagens agora só continuam no papel. Fiz uma crônica pra revista da Joyce deste mês, uma espécie de "Minhas Férias", com férias que não aconteceram. Na Elle tem uma matéria com escritores e dicas de viagem. Indiquei Santiago do Chile - Hum, também posso morar lá, se você me chamar.
E nada mais.