07/03/2010

DA NOSTALGIA E ALÉM...

Taina, Renata, eu, Letícia e Duda em Porto Alegre.


Há exatamente dez anos eu saía da casa da minha mãe, ia morar sozinho em Porto Alegre, uma escolha basicamente intuitiva. Não conhecia ninguém, não tinha amigos lá, apenas fiz uma mudança completa e esperei começar uma nova vida. Procurei emprego. Arrumei emprego. Acabei ficando dois anos, morando num apartamento no Floresta, trabalhando como redator publicitário na Escala, escrevendo no tempo vago meus dois primeiros romances...

Agora estou saindo de novo de casa, agora estou voltando pro sul, procurando uma casa em Florianópolis, começando por um final de semana em Porto Alegre.

Com o príncipe da canção, Filipe Catto.


Há dez anos, quando eu me mudava para Porto Alegre, fui lendo no ônibus “Rastros do Verão,” do João Gilberto Noll, primeiro romance que li dele, e uma ótima introdução àquela nova vida. Agora, quando cheguei a Porto Alegre, saindo do hotel, a primeira pessoa que encontro caminhando na rua é o próprio Noll. Achei um bom presságio.

Taina, a irmã de Thomas Schimidt.


Estou hospedado no “hotel canibal,” na antiga Rua do Arvoredo. Desde que a Taina me falou que foi nessa rua que aconteceram os crimes – as salsichas feitas de carne humana no final do século XIX - só fico hospedado aqui. O hotel é antigo. Os quartos são enormes. E a geladeira solta um ruído como uma respiração, ofegante por salsichas...


Lara, Letícia, Taina e eu, empanturrados no Baalbek, que fica do lado, do lado, do meu antigo apartamento.

Vim à Porto Alegre ver os amigos, meio fingindo que “é no caminho de Floripa.” Amanhã de noite sigo para lá, procurar uma casa (ei, me ajude!), e espero só voltar a SP para fazer as malas.




Eu achava que não havia gaúcha mais bonita do que a Letícia...

NESTE SÁBADO!