TROLL FAIL
Como eu não tive infância - você sabe, enquanto você brincava de gato mia eu estava na labuta como Maroto, separando as carrerinhas a serem aspiradas pela chefa durante a exibição de "Cavalo de Fogo" - tento resgatar o espírito lúdico no meu árido dia-a-dia.
Levei esse besourinho de borracha para a academia. Tenho uma colega, senhora mais velha, que sempre deixa sua garrafinha d'água marcando lugar na bicicleta ergométrica. Entrei na sala sorrateiramente, antes da aula, abri a garrafinha e coloquei o besouro dentro.
Enquanto esperávamos a aula começar, conversávamos:
ELA: Onde se meteu essa professora?
EU: Parece que está conversando com a fiscalização sanitária. O pessoal tem encontrado baratas, besouros aqui na academia.
ELA: Credo. Ainda bem que trago minha aguinha de casa.
E ela bebia sua garrafinha roxa-transparente, sem notar o besouro lá dentro.
A aula começou, avançou, e ela virava a garrafinha sem perceber o bicho lá dentro.
EU: Dá um gole dessa água?
ELA: Não, essa daqui é aditivada, não é pra criança.
EU: Mas tô com seeeede...
ELA: Azar o seu.
EU: Quero descobrir o que tem nessa água aí..
A aula foi passando, a água acabando, e nada de ela gritar por causa do besouro.
Na hora de ir embora, comecei a me preocupar dela jogar o bicho fora sem notar, de ter um ataque cardíaco. Se não deu certo o troll, pelo menos queria meu besouro de volta.
EU: Er... Preciso te dizer... Tentei te tollar mas não deu muito certo...
E sacudi a garrafinha contra a luz, mostrando a ela o conteúdo.
ELA: Acha que não vi, seu retardado? E não adianta que não vou devolver essa porcaria, não.
QUAC!
Como eu não tive infância - você sabe, enquanto você brincava de gato mia eu estava na labuta como Maroto, separando as carrerinhas a serem aspiradas pela chefa durante a exibição de "Cavalo de Fogo" - tento resgatar o espírito lúdico no meu árido dia-a-dia.
Levei esse besourinho de borracha para a academia. Tenho uma colega, senhora mais velha, que sempre deixa sua garrafinha d'água marcando lugar na bicicleta ergométrica. Entrei na sala sorrateiramente, antes da aula, abri a garrafinha e coloquei o besouro dentro.
Enquanto esperávamos a aula começar, conversávamos:
ELA: Onde se meteu essa professora?
EU: Parece que está conversando com a fiscalização sanitária. O pessoal tem encontrado baratas, besouros aqui na academia.
ELA: Credo. Ainda bem que trago minha aguinha de casa.
E ela bebia sua garrafinha roxa-transparente, sem notar o besouro lá dentro.
A aula começou, avançou, e ela virava a garrafinha sem perceber o bicho lá dentro.
EU: Dá um gole dessa água?
ELA: Não, essa daqui é aditivada, não é pra criança.
EU: Mas tô com seeeede...
ELA: Azar o seu.
EU: Quero descobrir o que tem nessa água aí..
A aula foi passando, a água acabando, e nada de ela gritar por causa do besouro.
Na hora de ir embora, comecei a me preocupar dela jogar o bicho fora sem notar, de ter um ataque cardíaco. Se não deu certo o troll, pelo menos queria meu besouro de volta.
EU: Er... Preciso te dizer... Tentei te tollar mas não deu muito certo...
E sacudi a garrafinha contra a luz, mostrando a ela o conteúdo.
ELA: Acha que não vi, seu retardado? E não adianta que não vou devolver essa porcaria, não.
QUAC!