Na estrada.
Irmãzinhas Letícia e Taina, no obrigatório almoço no Baalbek.
Como coloquei aqui, adoro Porto Alegre, já morei lá, tenho grandes amigos, mas não é um amor muito correspondido... Todos os lançamento que fiz por lá foram um pouco frustrantes, vazios, desmotivam de fazer um próximo.
Valeu por conhecer a Bianca, leitora gatinha que acabou de fazer uma tatuagem igual a minha, tirada de Mastigando Humanos, inclusive com minha assinatura. Responsa.
A Feira do Livro tem grandes qualidades, uma programação variada e se orgulha de ser a maior feira de livro a céu aberto da América Latina, mas não faz muito bom uso disso. Os debates muitas vezes ficam perdidos na avalanche de eventos, espalhados em lugares de difícil acesso. Minha mesa com Tailor Diniz, por exemplo, poderia ter acontecido numa tenda em meio a Feira, para aproveitar o movimento, os passantes. Aconteceu escondida numa sala no terceiro andar do Santander Cultural, aonde só quem soubesse e quisesse mesmo chegaria (ainda mais às 18h de um dia de semana, com chuva).
Com Luiz Paulo Faccioli e Tailor Diniz.
De toda forma, o bate papo mediado por Luiz Paulo Faccioli foi ótimo. Ele se ateu bem aos nossos livros mais recentes, e pudemos discutir em profundidade, inclusive com participação da (parca) plateia.
Meu último sarau.
Um dia antes participei do Sarau Elétrico, no Ocidente, também em Porto Alegre. Confesso que a palavra "sarau" me provoca urticária. Me soa como um fluxo ininterrupto de "vendedores de poemas" interrompendo a noite de quem quer beber e conversar. Porém o Sarau Elétrico é bem tradicional e fica evidente que o povo que está lá foi de fato para ouvir literatura... mas ainda assim não é nada a minha praia.
O Sarau dessa semana tinha o tema de "literatura latino-americana"e eu fui jogado meio de paraquedas. Enquanto os outros convidados liam trechos de Borges, Bolaño e Cortazar, eu apresentei BIOFOBIA e convidei para o debate na feira do livro. Bem constrangedor. O pessoal do sarau foi carinhoso (ou compreensivo), mas mesmo assim só serviu para confirmar para mim mesmo: não participo nunca mais de saraus.
O lindo lançamento na Ilha.
Schroeder lendo para nossa plateia.
Conheci o querido Tobias, que apareceu com uma pilha de DEZ livros para eu autografar.
O lançamento em si foi bem além do que eu esperava. Não esperava grande coisa, de fato. Achei que se vendesse uma dúzia de livros já estava de bom tamanho (foi um lançamento + debate numa livraria, sem grande promoção, sem um grande evento por trás). Mas estava bem cheio, vendemos bem, o pessoal foi muito querido e o papo com o Schroeder sempre é ótimo. Valeu por toda a viagem.
Pira e Gabriel, amigos das antigas.
E ainda rendeu página inteira no Notícias do Dia.
Daí estiquei o final de semana na ilha, nas praias, em longa pedaladas da Barra até a Lagoa do Peri, até os Ingleses. O clima estava ótimo e a recepção de minha mãezinha Ida fez toda a diferença.
Na Barra.
Assim vão se encerrando os lançamentos este ano, que foi bem mais movimentado literariamente do que os últimos, basicamente porque me esforcei muito para criar oportunidades. Ano que vem não terá livro novo, mas continuarei os trabalhos em adaptações, roteiros e teatro... 2015 promete.
Morro das Pedras.