03/01/2016

2016



"Pohan..."

Sobrevivemos a 2015. Embora pessoalmente, para mim, tenha sido um ano bem proveitoso, a carga negativa toda do país e dos amigos não me deixou esperançoso. Muitos dizem que o que aproveitamos do ano passado foi o resto de otimismo (ou euforia) dos anos de crescimento, e que a perspectiva para 2016 é ainda mais negra. De toda forma, entrei o ano ainda com bastante trabalho, o carnaval acontecerá cedo, o ano seguirá cedo, ainda não me vejo em clima de desespero.

Murilo leu Evie Wyld, eu li Lionel Shriver. 

Passamos a virada no "Solar Biofobia" (ou casa de minha mãe), a 60km de São Paulo, numa área de preservação. Ela foi para a Bahia e Murilo e eu ficamos cinco dias sozinhos com os cães, lendo, cozinhando, bebendo, assistindo a torture porns. A chuva poderia ter atrapalhado - e não ajudou, praticamente só tivemos o primeiro de janeiro com algum sol - mas contribuiu com o clima aconchegante, preguiçoso.


Murilo na estrada. 


Como a casa fica afastada de qualquer centro (oficialmente está na cidade de São Roque), mandamos antes as comidas e as bebidas, de carro, e fomos de ônibus, descendo na estrada e subindo dois quilomômetros a pé (na chuva). Dia 31 ainda tivemos de refazer o percurso até um posto de gasolina para comprar mais uns mantimentos. Essa é a vida selvagem que podemos ter...


Masterchef Murilo (e Murdido) na cozinha. 

Eu fiz pão e um tender de reveillon, Murilo cozinhou nos outros dias e gravou seus programas de Youtube (com seu pássaro psicodélico). Tomamos drinques na jacuzzi ao ar livre e caminhamos pelas trilhas. E a volta no sábado ainda foi tranquila.

Arthur, a varanda e Jurema (ao fundo). 

Assim já começamos 2016. Já estou de volta com as traduções, meu novo romance, sem grandes resoluções de ano novo, mas uma esperança renovada.


Em 2016 ainda se pode usar a legenda "e houve boatos de que eu estava na pior"?

NESTE SÁBADO!