GAEL GARCIA VS SADAKO
Quem me conhece sabe que sou um aficionado por cinema e literatura de Terror. E um dos melhores e maiores banco de dados sobre o assunto em português na Internet é o Boca do Inferno:
www.bocadoinferno.com
Eles têm centenas de resenhas de filmes, muitos deles obscuros, além de acompanhar o desenvolvimento de novas produções.
Outro site legal em português é o http://www.myers.cjb.net/ Concentra-se na série "Halloween", mas tem alguns outros artigos interessantes, como um sobre "O Massacre da Serra Elétrica" - um dos melhores filmes de terror de todos os tempos (o original de Tobe Hooper, é claro). Além disso, eles colocaram no ar o roteiro completo do primeiro "Halloween", do John Carpenter. É uma maravilha. O Daniel (Luciancencov) tem o DVD. Vou imprimir o roteiro e conferir cena por cena na tela.
Outro site com boas dicas é o site do Carlão Reinchebach: http://doiscorregos.blog.uol.com.br/ Para quem não sabe, ele também é especialista em filmes de terror. Está fazendo uma sessão mensal no Cinesesc, toda primeira quarta feira do mês, passando dois filmes raros de terror. É grátis.
Numa das sessões vi um que entrou para os meus favoritos, "Audition", do Takashi Miike, um filme japonês muuuuito diferente de tudo o que já se fez no gênero. ALIÁS, cerca dos 2/3 iniciais do filme são uma comédia romântica sem tirar nem por. A história de um viúvo que resolve casar novamente e começa a fazer entrevistas com atrizes para um suposto filme que ele estaria produzindo. Entre elas, ele espera encontrar a mulher perfeita para casar. O filme vai nesse clima levinho, bonitinho, queridinho por quase uma hora e meia, depois a coisa vira totalmente. A mulher por quem ele se apaixona é tímida e delicada, mas se revela uma louca quando eles começam o relacionamento. Ela corta dedos, línguas e pés de seus amantes, os mantém presos dentro de um saco e os alimenta numa tigela de cachoro. O filme tem cenas explícitas de mutilação com fios de aço e, nesse terço final, entra num ritmo de pesadelo completamente absurdo. Eu diria que é um dos filmes mais pesados que eu já assisti, perdendo apenas para "Saló" - do Pasolini. ALIÁS, parece que o diretor, Miike, é especialista em violência (mas nem sempre em terror) e o trabalho dele se concentra nessa fusão de gêneros (terror-comédia-romântica, ação-comédia, etc).
ALIÁS, há uma nova safra de terror oriental maravilhosa. Acho que começou com "O Chamado", que é um dos melhores filmes de terror de todos os tempos, principalmente a refilmagem americana - eu acho mesmo – mas há outros, como "The Evil Dead Trap", "The Eye" e "Dark Water" (que ALIÁS está sendo refilmado nos Estados Unidos dirigido por WALTER SALLES! Dá pra acreditar? Quem me contou foi o Guilherme de Almeida Prado. Eu pesquisei e parece que é verdade).
E antes que me perguntem quando eu vou escrever um livro de terror, explico que sou um marido hipócrita, que casa com moça virgem de família, mas se diverte com as prostitutas.
29/09/2004
28/09/2004
O QUE TERÁ ACONTECIDO A BABY JANE?
Oh, céus! Oh, céus! Lembram do Jordy, aquele garotinho fofinho que cantava "Dur Dur D’etre Bébé"? Ele foi descongelado e envelheceu 12 anos. Mas ao contrário do Jason X, não sofreu um upgrade. Vocês podem ver como ele ficou aqui:
http://www.geocities.com/wafers53/JordyLemoine.html
Eu poderia colocar uma galeria inteira de astros mirins decaídos: Luiz Miguel, Menudos, Macaulay Culkin. Mas acho que o troféu "Baby Jane" iria mesmo para o velho Michael Jackson.
ALIÁS, vi um livro interessante neste final de semana "Contos para Crianças Extremamente Inteligentes". Será que serve para adultos burrinhos também? Quero comprar (comprar! Comprar!). Na minha infância eu não lia nada muito genial, a série "O Pequeno Vampiro" da Angela Sommmer Bonderburg, João Carlos Marinho, Fangoria...Mas o meu clássico é OS DESASTRES DE SOFIA, da Condessa de Segür, alguém conhece? É um livro absurdo de uma menina de quatro anos (a Sofia), que só faz peraltices, traquinagens e estripulias estúpidas, como cortar em pedaços os peixes do aquário da mãe, raspar as sobrancelhas, comer a comida dos cavalos e por aí vai. A linguagem é das coisas mais antigas - e os valores morais também. Fora que eles moram numa casa de campo enorme, com pagens, cocheiros, babás, mordomos, governantas e todos os tipos de criados.
Ah, vendo ela e o Jordy dá para acreditar que é mais doce a infância na França...Hahha.
Oh, céus! Oh, céus! Lembram do Jordy, aquele garotinho fofinho que cantava "Dur Dur D’etre Bébé"? Ele foi descongelado e envelheceu 12 anos. Mas ao contrário do Jason X, não sofreu um upgrade. Vocês podem ver como ele ficou aqui:
http://www.geocities.com/wafers53/JordyLemoine.html
Eu poderia colocar uma galeria inteira de astros mirins decaídos: Luiz Miguel, Menudos, Macaulay Culkin. Mas acho que o troféu "Baby Jane" iria mesmo para o velho Michael Jackson.
ALIÁS, vi um livro interessante neste final de semana "Contos para Crianças Extremamente Inteligentes". Será que serve para adultos burrinhos também? Quero comprar (comprar! Comprar!). Na minha infância eu não lia nada muito genial, a série "O Pequeno Vampiro" da Angela Sommmer Bonderburg, João Carlos Marinho, Fangoria...Mas o meu clássico é OS DESASTRES DE SOFIA, da Condessa de Segür, alguém conhece? É um livro absurdo de uma menina de quatro anos (a Sofia), que só faz peraltices, traquinagens e estripulias estúpidas, como cortar em pedaços os peixes do aquário da mãe, raspar as sobrancelhas, comer a comida dos cavalos e por aí vai. A linguagem é das coisas mais antigas - e os valores morais também. Fora que eles moram numa casa de campo enorme, com pagens, cocheiros, babás, mordomos, governantas e todos os tipos de criados.
Ah, vendo ela e o Jordy dá para acreditar que é mais doce a infância na França...Hahha.
27/09/2004
ROSALIE VAI ÀS COMPRAS
Saiu neste sábado, no Jornal do Brasil, uma nota sobre a edição portuguesa de “A Morte Sem Nome” e sobre a compra pela planeta de “Feriado de Mim Mesmo”. Quem me mandou a nota por email foi o escritor J. Toledo, autor de “O Dicionário dos Suicidas”. É um dicionário que reúne biografias de personagens, personalidades e figuras folclóricas que cometeram suicídio. Comprei em 2000, quando estava escrevendo “A Morte Sem Nome”. Me ajudou na pesquisa de motivos e maneiras possíveis para se matar...
ALIÁS, quero comprar esse livro novo do Dráuzio (Varela) sobre a morte. Ouvi a leitura de algumas passagens na primeira FLIP. Achei bom, bonito. Mas como o Dráuzio não precisa da minha grana, vou ver se encontro mais barato num sebo. E que aceite cartão de crédito.
ALIÁS, estou fazendo “pequisa de preço” do livro de cartas do Caio (Fernando Abreu). Vou acabar comprando na livraria em que o vendedor amigo fizer o melhor preço. Eu não sou judeu, mas sou de família armênia! Dá quase no mesmo...
ALIÁS, fiz boas compras neste final de semana. Duas HQs interessantes. “Livro dos Mortos”, baseado na “mitologia Spawn”, do Todd Mcfarlane, e “30 Dias de Noite”, sobre vampiros que atacam no Alasca, naqueles invernos sombrios. Os desenhos são lindíssimos, edição caprichadíssima (ambas da Devir). Na linha “Asilo Arkham” e dos quadrinhos “Hellraiser” (que, ALIÁS, são bem melhores do que os filmes – ALIÁS, encomendei o romance “ The Hellbound Heart”, do Cliver Barker, no qual “Hellraiser” foi baseado).
Como nem tudo são trevas, comprei também o cd novo do Prodigy. É legalzinho, mas “Fat of the Land” era bem melhor (ALIÁS, um dos melhores cds dos anos noventa, apesar de eu ser do rock – e justamente por isso). Mas esse album novo tem momentos bons, é pesadinho e tal, embora menos sombrio (faltam os vocais de Keith Flint). Quando começou a segunda faixa, achei meio suspeito: vocoders, batidinha funky, uma coisa totalmente elektro. Achei que eles também tinham sucumbido – e atrasado, porque o elektro já acabou (ALIÁS, pra mim acabou um pouco tarde, em maio, quando eu discotequei pela última vez). Mas não, essa segunda faixa logo é atacada por “leads assassinos”, o vocal entra em segundo plano e o peso se estabelece. Tem também uma faixa interessante, com base de “Thriller” do MJ Child-eata. Enfim, o cd é bem Prodigy mesmo, sem nenhuma novidade. Vai fazer bem para quem tem química no cérebro. Pra mim não mais...
Aluguei e revi “Encaixotando Helena”. Que bomba...
Saiu neste sábado, no Jornal do Brasil, uma nota sobre a edição portuguesa de “A Morte Sem Nome” e sobre a compra pela planeta de “Feriado de Mim Mesmo”. Quem me mandou a nota por email foi o escritor J. Toledo, autor de “O Dicionário dos Suicidas”. É um dicionário que reúne biografias de personagens, personalidades e figuras folclóricas que cometeram suicídio. Comprei em 2000, quando estava escrevendo “A Morte Sem Nome”. Me ajudou na pesquisa de motivos e maneiras possíveis para se matar...
ALIÁS, quero comprar esse livro novo do Dráuzio (Varela) sobre a morte. Ouvi a leitura de algumas passagens na primeira FLIP. Achei bom, bonito. Mas como o Dráuzio não precisa da minha grana, vou ver se encontro mais barato num sebo. E que aceite cartão de crédito.
ALIÁS, estou fazendo “pequisa de preço” do livro de cartas do Caio (Fernando Abreu). Vou acabar comprando na livraria em que o vendedor amigo fizer o melhor preço. Eu não sou judeu, mas sou de família armênia! Dá quase no mesmo...
ALIÁS, fiz boas compras neste final de semana. Duas HQs interessantes. “Livro dos Mortos”, baseado na “mitologia Spawn”, do Todd Mcfarlane, e “30 Dias de Noite”, sobre vampiros que atacam no Alasca, naqueles invernos sombrios. Os desenhos são lindíssimos, edição caprichadíssima (ambas da Devir). Na linha “Asilo Arkham” e dos quadrinhos “Hellraiser” (que, ALIÁS, são bem melhores do que os filmes – ALIÁS, encomendei o romance “ The Hellbound Heart”, do Cliver Barker, no qual “Hellraiser” foi baseado).
Como nem tudo são trevas, comprei também o cd novo do Prodigy. É legalzinho, mas “Fat of the Land” era bem melhor (ALIÁS, um dos melhores cds dos anos noventa, apesar de eu ser do rock – e justamente por isso). Mas esse album novo tem momentos bons, é pesadinho e tal, embora menos sombrio (faltam os vocais de Keith Flint). Quando começou a segunda faixa, achei meio suspeito: vocoders, batidinha funky, uma coisa totalmente elektro. Achei que eles também tinham sucumbido – e atrasado, porque o elektro já acabou (ALIÁS, pra mim acabou um pouco tarde, em maio, quando eu discotequei pela última vez). Mas não, essa segunda faixa logo é atacada por “leads assassinos”, o vocal entra em segundo plano e o peso se estabelece. Tem também uma faixa interessante, com base de “Thriller” do MJ Child-eata. Enfim, o cd é bem Prodigy mesmo, sem nenhuma novidade. Vai fazer bem para quem tem química no cérebro. Pra mim não mais...
Aluguei e revi “Encaixotando Helena”. Que bomba...
25/09/2004
LET'S PAIN...
Está num link permanente aí do lado, mas não custa colocar de novo:
www.lastpain.com.br
Lastpain ("Let's Pain", para os íntimos) é a banda de um grande amigo meu, Nicolas Graves, um chileno (não "chinelo") de grife e estirpe, com dois pés no underground.
O som é glam-metal. Referências: Guns and Roses, Him e Marilyn Manson. Som para quem tem hormônios e violência na cabeça. Eu participo. No site dá para baixar algumas músicas, entre elas "Drama Queen", à qual eu acrescentei letras e "apareço" em spoken word. Quem for atento vai descobrir de onde vêm minhas falas - a versão em inglês de um conceito "nazariano"...
O segundo cd deles (que inclui essa música) sai mês que vem. Pela Highlight.
ALIÁS, sonhei com o Nicolas outro dia. Eu estava tarde da noite aqui no meu PC, que fica do lado da porta de entrada do meu apartamento, daí entrou uma menina de uns nove anos, me levando para o caminho do mal. Ela se insinuava para mim (sucubus?), então liguei pro Nico. Tentei "repassar a mina" pra ele. Haha. Só que enquanto eles conversavam no fone, eu pensava: "Preciso avisar que ela tem algo de demoníaco..."
Bem que meu (ex) professor disse que eu estava possuído...(mas é só um sonho, "conteúdo manifesto", nada latente. Nenhum de nós é pedófilo, que eu saiba...)
ALIÁS, isso me lembra Sally Mann, alguém a conhece? Fotógrafa americana das mais controversas. Tira fotos de crianças (muitas delas de seus próprios filhos) em contextos um tanto quanto estranhos. Crianças com narizes quebrados. Crianças sangrando. Crianças fumando. Crianças matando animais silvestres...É um universo bem particular, e isso é o que importa hoje em dia; pois apesar da temática "gótica", ela tem uma estética bastante "hippie" (ah, me perdoem pelos rótulos). Eu tenho um livro dela aqui (o melhor): "Immediate Family". Dá pra ficar viajando, imaginando a vida deles em Virgina (EUA), fotos carregadas de histórias. Me renderam ao menos um conto.
Vai aí um site com várias fotos dela:
www.sallymann.org
E não venham me falar de Floria Sigismondi e David La Chapelle. Estou tão cansado disso...
Está num link permanente aí do lado, mas não custa colocar de novo:
www.lastpain.com.br
Lastpain ("Let's Pain", para os íntimos) é a banda de um grande amigo meu, Nicolas Graves, um chileno (não "chinelo") de grife e estirpe, com dois pés no underground.
O som é glam-metal. Referências: Guns and Roses, Him e Marilyn Manson. Som para quem tem hormônios e violência na cabeça. Eu participo. No site dá para baixar algumas músicas, entre elas "Drama Queen", à qual eu acrescentei letras e "apareço" em spoken word. Quem for atento vai descobrir de onde vêm minhas falas - a versão em inglês de um conceito "nazariano"...
O segundo cd deles (que inclui essa música) sai mês que vem. Pela Highlight.
ALIÁS, sonhei com o Nicolas outro dia. Eu estava tarde da noite aqui no meu PC, que fica do lado da porta de entrada do meu apartamento, daí entrou uma menina de uns nove anos, me levando para o caminho do mal. Ela se insinuava para mim (sucubus?), então liguei pro Nico. Tentei "repassar a mina" pra ele. Haha. Só que enquanto eles conversavam no fone, eu pensava: "Preciso avisar que ela tem algo de demoníaco..."
Bem que meu (ex) professor disse que eu estava possuído...(mas é só um sonho, "conteúdo manifesto", nada latente. Nenhum de nós é pedófilo, que eu saiba...)
ALIÁS, isso me lembra Sally Mann, alguém a conhece? Fotógrafa americana das mais controversas. Tira fotos de crianças (muitas delas de seus próprios filhos) em contextos um tanto quanto estranhos. Crianças com narizes quebrados. Crianças sangrando. Crianças fumando. Crianças matando animais silvestres...É um universo bem particular, e isso é o que importa hoje em dia; pois apesar da temática "gótica", ela tem uma estética bastante "hippie" (ah, me perdoem pelos rótulos). Eu tenho um livro dela aqui (o melhor): "Immediate Family". Dá pra ficar viajando, imaginando a vida deles em Virgina (EUA), fotos carregadas de histórias. Me renderam ao menos um conto.
Vai aí um site com várias fotos dela:
www.sallymann.org
E não venham me falar de Floria Sigismondi e David La Chapelle. Estou tão cansado disso...
23/09/2004
MC SERGINHO MEETS WILLIAM BURROUGHS
Sei que isso é uma coisa bem americana, e que eu deveria promover o amor e a bondade. Mas vai aí o link de um ótimo site sobre assassinos seriais (como uma forma de sublimar a violência em seus corações):
http://www.crimelibrary.com
Eles contam em detalhes as "peripécias" de Charles Manson, Ted Bundy, Jeffrey Dahmer (aliás, sobre ele há um filme ótimo – Dahmer – que se concentra mais no embate psicológico entre ele e uma de suas vítimas. Uma questão praticamente Wildeana, "Each man kills the things he loves", ou o inverso "se entregar à morte por um amor". Questão central também no filme "Aconteceu na Suite 16", do belga Dominique Deruddere. Nesse último, é o relacionamento entre um velho inválido e um garoto de programa assassino)
.
Mas voltando aos assassinos seriais, a história mais louca que eu li nesse site é a de um cara que raptou uma menina e a manteve como uma escrava sexual por SETE ANOS. Grande parte desse tempo ela ficou presa dentro de uma caixa, que ficava embaixo da cama dele. Será que foi daí que tiraram "Encaixotando Helena"? Preciso rever esse filme. (Aliás....aliás...acabo de perceber que o [ator] Julian Sands já recebeu os melhores papéis da história - em vão. Fez Liszt, num filme sobre a George Sand, o demônio em "Warlock" e uma lacraia em "Naked Lunch" – ALIÁS! Acabo de perceber que Mc Serginho também é cultura. Ele tirou a sua "lacraia" do livro de William Burroughs, claro! Ambas são negras, brasileiras e homossexuais. Não pode ser coincidência. Nunca imaginei que Mc Serginho lesse...ainda mais Burroughs...ainda mais em inglês- porque não há nenhuma tradução disponível do livro. Ou será que ele só viu o filme do Cronenberg?)
Enfim, não pensem que estou obcecado pelos "beats" , é apenas meu trabalho atual.
Sei que isso é uma coisa bem americana, e que eu deveria promover o amor e a bondade. Mas vai aí o link de um ótimo site sobre assassinos seriais (como uma forma de sublimar a violência em seus corações):
http://www.crimelibrary.com
Eles contam em detalhes as "peripécias" de Charles Manson, Ted Bundy, Jeffrey Dahmer (aliás, sobre ele há um filme ótimo – Dahmer – que se concentra mais no embate psicológico entre ele e uma de suas vítimas. Uma questão praticamente Wildeana, "Each man kills the things he loves", ou o inverso "se entregar à morte por um amor". Questão central também no filme "Aconteceu na Suite 16", do belga Dominique Deruddere. Nesse último, é o relacionamento entre um velho inválido e um garoto de programa assassino)
.
Mas voltando aos assassinos seriais, a história mais louca que eu li nesse site é a de um cara que raptou uma menina e a manteve como uma escrava sexual por SETE ANOS. Grande parte desse tempo ela ficou presa dentro de uma caixa, que ficava embaixo da cama dele. Será que foi daí que tiraram "Encaixotando Helena"? Preciso rever esse filme. (Aliás....aliás...acabo de perceber que o [ator] Julian Sands já recebeu os melhores papéis da história - em vão. Fez Liszt, num filme sobre a George Sand, o demônio em "Warlock" e uma lacraia em "Naked Lunch" – ALIÁS! Acabo de perceber que Mc Serginho também é cultura. Ele tirou a sua "lacraia" do livro de William Burroughs, claro! Ambas são negras, brasileiras e homossexuais. Não pode ser coincidência. Nunca imaginei que Mc Serginho lesse...ainda mais Burroughs...ainda mais em inglês- porque não há nenhuma tradução disponível do livro. Ou será que ele só viu o filme do Cronenberg?)
Enfim, não pensem que estou obcecado pelos "beats" , é apenas meu trabalho atual.
21/09/2004
CHIMARRÕES MOFADOS
Viva! Agora é oficial e eu já posso espalhar. "A Morte Sem Nome" está sendo editada em Portugal, pela Editora Palavra. Estou ansioso para ver como eles vão vestir Lorena por lá. Assim começa minha carreira internacional. Vamos ver quando os Euro$ começam a pingar no meu cofrinho.
Voltando aos trópicos, hoje tive uma conversa muito legal com o (cineasta) Guilherme de Almeida Prado. Ele está filmando "Onde Andará Dulce Veiga", roteiro dele sobre argumento do Caio Fernando Abreu. Me contou grandes histórias do Caio, da amizade dele com a Adriana Calcanhotto e como ficou a questão dos direitos autorais depois da morte (eu andava muito curioso, já que praticamente todos os livros dele estão esgotados no Brasil. Também preciso já ir pensando nessa questão - de herança literária - porque fui castrado aos 12 anos, quando cantava num coro de meninos, e dificilmente terei filhos).
Falando em Caio, me lembro que a cuia do meu chimarrão está irremediavelmente mofada. Agora, quando tomo o mate, vira praticamente um chá de cogumelo. Mas nós fomos criados com Mario Bros pra isso...
Hoje também recebi aqui em casa o livro da Vange Leonel. "Balada para as Meninas Perdidas". A Vange bem que poderia ser uma Beat Brasileira, não?
Viva! Agora é oficial e eu já posso espalhar. "A Morte Sem Nome" está sendo editada em Portugal, pela Editora Palavra. Estou ansioso para ver como eles vão vestir Lorena por lá. Assim começa minha carreira internacional. Vamos ver quando os Euro$ começam a pingar no meu cofrinho.
Voltando aos trópicos, hoje tive uma conversa muito legal com o (cineasta) Guilherme de Almeida Prado. Ele está filmando "Onde Andará Dulce Veiga", roteiro dele sobre argumento do Caio Fernando Abreu. Me contou grandes histórias do Caio, da amizade dele com a Adriana Calcanhotto e como ficou a questão dos direitos autorais depois da morte (eu andava muito curioso, já que praticamente todos os livros dele estão esgotados no Brasil. Também preciso já ir pensando nessa questão - de herança literária - porque fui castrado aos 12 anos, quando cantava num coro de meninos, e dificilmente terei filhos).
Falando em Caio, me lembro que a cuia do meu chimarrão está irremediavelmente mofada. Agora, quando tomo o mate, vira praticamente um chá de cogumelo. Mas nós fomos criados com Mario Bros pra isso...
Hoje também recebi aqui em casa o livro da Vange Leonel. "Balada para as Meninas Perdidas". A Vange bem que poderia ser uma Beat Brasileira, não?
ANO NOVO, VIDA NOVA! - não que eu seja judeu.
Mas conversando hoje com Homero Sérgio, do Literatura Online, tive de repensar novamente meus conceitos de "blog", "marketing internético" e função do escritor na sociedade de cultura de massa pós-moderna - não que eu seja ex-aluno da FAAP...
Daí resolvi dar uma vitalizada neste "blog", atualizá-lo com mais veemência e tratá-lo com mais carinho. Será que alguém espera isso de mim além de ti, Homero?
Enfim, de agora em diante, eu (a interface) vou tentar me comportar como um blog de verdade. Sobre o que devo falar, sobre os jacarés mutantes que (eu juro) vivem nos esgotos desta cidade? Vamos começar com a listinha básica.
- Estou ouvindo: David Sylvian (o que vocês esperavam, Cazuza?)
- O que estou lendo: Beats, Beats, Beats, pela tradução que estou fazendo para a Planeta. Mas também Macedo Miranda, que recebi de presente do grande Luís Gastão.
- O que assisti: "Naked Lunch" do Cronenberg (não confundir com a proto-cerveja), também por causa dos Beats. Gostei bastante. Mas quero ver Anaconda 2, pois o que me preocupa mesmo são os répteis mutantes.
- O que recomendo: "Livro Zero", romance de estréia do Alexandre Plosk. Sim, o cara estreou com um romance poderosíssimo (não é meu amigo, não o conheço e nem o desejo em minha cama).
- Site: www.sallymann.org - Outro dia falo mais sobre ela.
- Polêmica: Essa é boa. A MILLENIUM, escola de idiomas que espalha papéizinhos pela rua e que me dava aulas de finlandês, tem um método estranho de ensino pseudo-psicanalítico. Tanto que meu ex-professor, MARKU LIRA, disse (a sério) na última aula que eu estava POSSUÍDO PELO DEMÔNIO, devido à minha retórica relativista. Daí essa virou a última aula, e ainda recebi meu dinheiro de volta. Se alguém conhecer um professor de finlandês em SP...
- Citação (porque todo blog precisa ter uma): "O professor Giovanni tinha sete filhos e comeu um macarrão" - João Carlos Marinho /O Caneco de Prata.
Que mais? Ah, o clipping, resenhas sobre os livros e tudo mais do antigo blog estão nos links aí na esquerda, basta clicar.
Vamos ver se eu, que nunca tive diário nem agenda, consigo manter isso aqui fluindo. De repente volto à forma original, de repente me entusiasmo. Camila Delaney, minha querida, quero aprender contigo.
*'s
Santiago
Mas conversando hoje com Homero Sérgio, do Literatura Online, tive de repensar novamente meus conceitos de "blog", "marketing internético" e função do escritor na sociedade de cultura de massa pós-moderna - não que eu seja ex-aluno da FAAP...
Daí resolvi dar uma vitalizada neste "blog", atualizá-lo com mais veemência e tratá-lo com mais carinho. Será que alguém espera isso de mim além de ti, Homero?
Enfim, de agora em diante, eu (a interface) vou tentar me comportar como um blog de verdade. Sobre o que devo falar, sobre os jacarés mutantes que (eu juro) vivem nos esgotos desta cidade? Vamos começar com a listinha básica.
- Estou ouvindo: David Sylvian (o que vocês esperavam, Cazuza?)
- O que estou lendo: Beats, Beats, Beats, pela tradução que estou fazendo para a Planeta. Mas também Macedo Miranda, que recebi de presente do grande Luís Gastão.
- O que assisti: "Naked Lunch" do Cronenberg (não confundir com a proto-cerveja), também por causa dos Beats. Gostei bastante. Mas quero ver Anaconda 2, pois o que me preocupa mesmo são os répteis mutantes.
- O que recomendo: "Livro Zero", romance de estréia do Alexandre Plosk. Sim, o cara estreou com um romance poderosíssimo (não é meu amigo, não o conheço e nem o desejo em minha cama).
- Site: www.sallymann.org - Outro dia falo mais sobre ela.
- Polêmica: Essa é boa. A MILLENIUM, escola de idiomas que espalha papéizinhos pela rua e que me dava aulas de finlandês, tem um método estranho de ensino pseudo-psicanalítico. Tanto que meu ex-professor, MARKU LIRA, disse (a sério) na última aula que eu estava POSSUÍDO PELO DEMÔNIO, devido à minha retórica relativista. Daí essa virou a última aula, e ainda recebi meu dinheiro de volta. Se alguém conhecer um professor de finlandês em SP...
- Citação (porque todo blog precisa ter uma): "O professor Giovanni tinha sete filhos e comeu um macarrão" - João Carlos Marinho /O Caneco de Prata.
Que mais? Ah, o clipping, resenhas sobre os livros e tudo mais do antigo blog estão nos links aí na esquerda, basta clicar.
Vamos ver se eu, que nunca tive diário nem agenda, consigo manter isso aqui fluindo. De repente volto à forma original, de repente me entusiasmo. Camila Delaney, minha querida, quero aprender contigo.
*'s
Santiago
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