16/11/2006

O BROTO DO JACARÉ

Antes de mais nada, segunda agora, dia 20, gravo nova entrevista no Programa do Jô. Disseram que provavelmente vai ao ar na segunda mesmo, então já aviso aqui. Se confirmarem outra data, aviso novamente.

Final de ano está uma correria absurda. Não tanto pela vida de escritor, porque essa chega no máximo a passos de jabuti (I wish, hohoho), mas pelo programa de rádio, mil traduções (algumas com prazos surreais), o argumento de um longa metragem e ainda artigos. Parece que chegaram de uma vez os trabalhos que não tive o ano inteiro. Estou sendo obrigado até a acordar antes das 9h da manhã, vejam só. Madrugada para mim. Mas antes das 3 não dá mesmo pra eu dormir...

Melhor assim. Ao menos termino o ano recheado, porque 2006 foi bem pesado: violência, desgraça e esforço.

Esta semana consegui dar umas breves escapadas para ver alguns filmes do Festival Mix Brasil. Sabendo evitar as produções "gay São Francisco", dá para garimpar belos, belos filmes. Fiquei bem surpreso com algumas coisas que vi este ano, em especial um filme Sueco/Finlandês chamado "Pop Music" - sobre a descoberta do rock (apesar do título) numa pequena comunidade religiosa escandinava - e o curta "Bugcrush", que vai provocar arrepios na minha mente por um bom tempo...

O "Le Kitsch C'est Chic" da próxima semana é com o Rodrigo Faour, jornalista especializado em MPB que escreveu a biografia do Cauby e agora está lançando o excelente "A História Sexual da MPB", livro obrigatório, que analisa a evolução da música brasileira (não só MPB, mas rock nacional, funk, etc) através do prisma sexual. Além de todas as curiosidades, o livro tem dezenas de fotos coloridas de capas de disco, muitas divertidíssimas, coisa para colecionador mesmo.

A entrevista com o Rodrigo vai ao ar naquele horário, 18h e 23h terça, no www.mixbrasil.com.br/radiomixbr

E ontem de noite me afundei no jacaré. Meu querido amigo Marcos Augustinas, que organizou com o Pazetto meu coquetel de lançamento aqui em São Paulo, recebeu remessas tardias da carne do bicho. O resultado foi um coquetel íntimo para seus amigos, com jacaré empanado, jacaré desfiado, torradinhas de jacaré. Agora sim posso dizer que me esbaldei. E sinceramente posso dizer que é minha carne favorita. Eu já adoro frango, e o jacaré é um frango mais leve, indo para o peixe. Se eu pudesse, comia isso todo dia.

Mas minha situação financeira também não está para tanto...

Para terminar, amanhã, sexta, vou estar de manhã USP, numa palestra para os alunos de Letras. Não é que esse jacaré chegou mesmo ao meio acadêmico?

TIREM AS CRIANÇAS DA SALA

(Publicado na Ilustríssima da Folha deste domingo) Do que devemos proteger nossas crianças? Como não ofender quem acredita no pecado? Que ga...