Amanhã termina minha longa viagem psicodélica. Passei os últimos 4 dias praticamente trancado neste apartamento, vendo filmes, ouvindo música, dançando o chachachá em reservado. Podia viver aqui, me alimentando só de gummy bears, café e cogumelos, enquanto a cidade lá fora é consumida pelos zumbis. Hum, já não escrevi um conto sobre isso?
Cisnes cênicos num canal daqui. Fotografei pra comprovar que não era alucinação.
Até escapei uma noite para as baladas, e fui assistir “Atividade Paranormal 2” (gostei mais do que do primeiro), mas Amsterdam serviu mais para descansar e me preparar para a volta.
O registro da viagem aqui no blog foi uma maneira não só de dividir com os amigos e leitores, mas de guardar para mim mesmo essas experiências – queria ter feito isso no grande mochilão de 2002.
Difícil dizer quais foram os melhores momentos (o pior com certeza foi minha estadia com o “falecido polonês”, no começo da viagem). Finlândia permanece o país do meu coração; o Japão é fascinante, mas não me pertence. Gostei muito de ter conhecido Praga – embora tenha sido rapidinho e conturbado. As cidades menos previsíveis, como Rovaniemi e Miyajima, foram pontos altos. E o melhor de tudo, obviamente, são sempre os encontros. Conheci gente linda de todo o mundo, grande parte que permanece no meu Facebook.
Sasha!
Das compras: duas jaquetas, um blazer, um par de botas, uma câmera nova, um Ipod 160G, CDS, DVDS – Incluindo “Dorian Gray”, “The Howling” e mais um filme de jacaré assassino – alguns livros - como um de histórias bizarras de Natal do Augusten Burroughs (de "Correndo com Tesouras") e presentinhos para vários amigos. Só estou pensando agora no que vou ter de deixar por aqui, para não pagar excesso de bagagem...
A trilha sonora da viagem foi Kwan – banda de hip hop finlandesa – especialmente o CD “Little Notes”, que já é dos meus favoritos de todos os tempos; e especialmente a música “Island Hopping”, que ouço em looping. Foi ótima ideia também comprar esse Ipod gorducho, e pegar todo o Itunes do Cesar – agora tenho uma porrada de coisas inéditas nas minhas playlists. Meu Ipod ainda tem mais de 100 gigas livres, e espero poder chupar o Itunes de vários amigos... Posso chupar o seu?
Como prometido, dou o serviço dos melhores hotéis, apartamentos e abrigos em que fiquei.
Inara e eu no meu belo apartamento berlinense.
Berlim: Wombats - Alte Schönhauser Straße 2 (Metrô Rosa-Luxemburg) – foi o apartamento para onde eu fui logo que fugi da casa do polonês. Wombats funciona como um albergue, mas também tem esses apartamentos incríiiiiveis. Paguei 80 euros de diária pelo meu, que não é exatamente barato, mas valeu. O apartamento era enorme, com cozinha, sala, banheiro e uma varanda dando para a Fersehturm. Deu pra ser feliz...
Copenhague: Absalom - Helgolandsgade 15 – adoro o nome desse hotel, sei que é algo bíblico; seria uma besta do apocalipse? É um hotel bem grande, bem atrás da estação de trem, com todo tipo de quarto. Paguei 60 euros de diária e por algum motivo me deram um quarto que normalmente custaria 110 - com TV, ar-condicionado, banheiro; gostosinho, mas nada de impressionante. Hotel na Europa é caro mesmo – principalmente na Escandinávia. E por menos de 60 euros é praticamente impossível encontrar algo com banheiro privativo. Preciso dizer que dei sorte várias vezes e consegui lindas barbadas – ajuda ser simpático, malemolente e viajar fora da alta temporada, claro.
Nunca mais vou esquecer da minha vovozinha sueca... mas o nome do hotel eu esqueci.
Suécia: Estou procurando, mas não acho o nome do hotel, nem o endereço, nada. Também encontrei andando a esmo, um hotel antigo, três estrelas, não exatamente barato – a senhorinha da recepção me fez por 100 euros a diária, com desconto – do lado do Kungliga Dramatiska Teatern. O quarto era grande, deliciosamente retrô, e eles trazem o café da manhã em bandejas. Quando achar o endereço coloco aqui.
Suécia: Estou procurando, mas não acho o nome do hotel, nem o endereço, nada. Também encontrei andando a esmo, um hotel antigo, três estrelas, não exatamente barato – a senhorinha da recepção me fez por 100 euros a diária, com desconto – do lado do Kungliga Dramatiska Teatern. O quarto era grande, deliciosamente retrô, e eles trazem o café da manhã em bandejas. Quando achar o endereço coloco aqui.
Minha cabine no navio.
Finlândia : Não dei muita sorte nos hotéis de Helsinque, a melhor acomodação foi mesmo no navio, à caminho. Com o passe de trem Eurail, você tem 50% de desconto na passagem da travessia. Você pega o navio às 16h em Estocolmo, chega no dia seguinte às 10h em Helsinque. Peguei uma cabine individual por 60 euros, que garante uma noite bem dormida. O navio ainda tem cassino, boate, karaokê, música ao vivo e tudo mais. Duas companhias fazem essa travessia - Viking Line e Silja Line - a segunda é mais chique, a primeira bem mais divertida. Já fiz três vezes essa travessia, e pretendo fazer de novo em breve...
Finlândia : Não dei muita sorte nos hotéis de Helsinque, a melhor acomodação foi mesmo no navio, à caminho. Com o passe de trem Eurail, você tem 50% de desconto na passagem da travessia. Você pega o navio às 16h em Estocolmo, chega no dia seguinte às 10h em Helsinque. Peguei uma cabine individual por 60 euros, que garante uma noite bem dormida. O navio ainda tem cassino, boate, karaokê, música ao vivo e tudo mais. Duas companhias fazem essa travessia - Viking Line e Silja Line - a segunda é mais chique, a primeira bem mais divertida. Já fiz três vezes essa travessia, e pretendo fazer de novo em breve...
O bailão do navio.
Osaka: No Japão fiquei na casa do Cesar, mas dormi uma noite em hotel em Osaka. Por incrível que pareça, hotel no Japão é mais barato do que na Europa. Em Tóquio, muita gente que perde o último metrô (da meia noite) acaba dormindo em hoteizinhos – porque fica mais barato do que pegar táxi para casa. Tive essa experiência uma noite... bem acompanhado... Anyway, o hotel de Osaka era bem razoável, por 65 euros a diária: http://www.toyoko-inn.com/eng/index.html
A vista do apartamento em que estou agora.
Osaka: No Japão fiquei na casa do Cesar, mas dormi uma noite em hotel em Osaka. Por incrível que pareça, hotel no Japão é mais barato do que na Europa. Em Tóquio, muita gente que perde o último metrô (da meia noite) acaba dormindo em hoteizinhos – porque fica mais barato do que pegar táxi para casa. Tive essa experiência uma noite... bem acompanhado... Anyway, o hotel de Osaka era bem razoável, por 65 euros a diária: http://www.toyoko-inn.com/eng/index.html
A vista do apartamento em que estou agora.
Amsterdam: De longe a melhor acomodação que tive nesta viagem, fechou com chave de ouro. Uma apartamento duplex, enorme, em pleno Red Light District, com uma bela vista da Praça de Nieuwmarkt. Tem conexão wi-fi (que estou usando agora) TV a cabo, aparelho de som e DVD, fogão, geladeira, microondas, cafeteira, louça completa, toalhas, jogo de cama, ferro de passar, etc, etc. Também achei a esmo, passei em frente ao escritório e perguntei. O velhinho que me alugou disse que a diária normal é 200 euros (o que eu acredito, e ainda acho pouco), mas sabe-se lá porque me fez por SESSENTA, e eu nem precisei chorar. Até agora não percebi nada de errado, nem ninguém veio buscar meu rim. Recomendo: http://www.the-monk.nl/
Marthein, aqui em casa.
Agora dou só um pulo em São Paulo e sigo pra Florianópolis, que é minha casa. Preciso recuperar a forma para o verão. Meu reveillon será lá, com certeza, não faria sentido viajar agora que moro numa praia maravilhosa. E vou ter um convidado muito especial, vindo direto da ásia...
Agora dou só um pulo em São Paulo e sigo pra Florianópolis, que é minha casa. Preciso recuperar a forma para o verão. Meu reveillon será lá, com certeza, não faria sentido viajar agora que moro numa praia maravilhosa. E vou ter um convidado muito especial, vindo direto da ásia...