26/06/2012

UM CONTO DE FADAS PUNK

Com Laura Albert, a criadora de JT LeRoy. 


“Nós preferimos que as crianças abusadas morram. Porque daí podemos ir para a porta de suas casas, colocar flores, ursinhos de pelúcia. Mas quando as pessoas encontram uma criança que foi abusada, ela não é uma criança fofa. Ela teve de sobreviver por muita coisa. Ela rouba nossa casa, bate nos nossos filhos. Nós a queremos morta. Queremos uma fantasia. No meu trabalho era importante mostrar uma visão mais realista.”


Saiu na revista Metáfora deste mês a entrevista exclusiva que fiz com Laura Albert, autora do personagem/autor JT LeRoy. Não vou colocar aqui, compre a revista nas bancas (também tem um bate-papo meu com a Tatiana Salem Levy). Laura foi fofíssima, contou toda a história em detalhes e ainda gravamos um videozinho para o videolog do Duilio Ferronato (que não sei quando/se vai ao ar). 

Falando em JT, há uns dez dias fui na estreia da peça baseada na história dele, JT Um Conto de Fadas Punk. Gostei bem, bem. Conta muito bem a história, é divertida e os atores estão ótimos. Olha o serviço aí: 





Falando em peça. Feriado de Mim Mesmo, da Cia Teatro de Extremos, baseado no meu livro, reestreia agora rapidinho no Rio (flyer abaixo). Em agosto, passa por SP. Assim que tiver os detalhes, eu aviso. Espero que a peça circule mais e fique mais tempo em cartaz, porque assisti ano passado e fiquei bem feliz com o resultado. 




E além da Metáfora, onde tenho escrito mensalmente, este mês estou com Mário Prata e Barbara Gancia na revista Glamour, cada um com um continho "de amor" (por causa do dia dos namorados). O meu é um conto de amor platônico, meio bittersweet, mas mais sweet do que tenho sido ultimamente. 

Tem também uma crítica que fiz para a Bravo!, sobre o novo filme do Tim Burton, mas essa não sei ainda se saiu, então não vou dizer o que achei...


Eu e Laura, unidos por um romance bizarro. 



ENTÂO VOCÊ SE CONSIDERA ESCRITOR?

Então você se considera escritor? (Trago questões, não trago respostas...) Eu sempre vejo com certo cinismo, quando alguém coloca: fulan...