01/05/2016

PARAÍSO ASTRAL


Apesar da conjuntura, tem sido um ano tranquilo, no bom e no mau sentido. 

Nesse período entrelivros, parece que tudo fica em stand-by, sem viagens, sem eventos, sem grandes novidades desmotivadas pela crise. 

Mas não tem me faltado trabalho, traduções, a encomenda de um texto ou outro. É bom poder apenas abrir a caixa de email e ver que de tempos em tempos alguém se lembrou de mim. Assim pago as contas, sem grandes sobras ou entusiasmos. 

Então, aproveitando o marasmo, peguei esse final de mês para visitar minha amada ilha, às vésperas do meu aniversário. 

Galheta, ontem. 


Florianópolis é meu lugar favorito no mundo desde antes de eu morar lá, entre 2010 e 2011. Não tenho conseguido ir tanto quanto queria, mas sempre está a um pulo, principalmente com a recepção da pousada da Ida e da familinha que formei por lá. 

Também foi das últimas oportunidades que eu e Murilo teremos de viajar juntos por um bom tempo, agora ele que está se preparando para comandar um restaurante. 

Os indispensáveis camarões. 

Tivemos cinco dias daquelas longas caminhadas, pedaladas, remadas, muito camarão e papos regados a vodca. Ainda que à beira dos 40, e longe da minha melhor forma, ainda estou muito bem de resistência - a academia diária às vezes se paga. Na quarta pedalamos 40km da Barra até o Campeche e de volta, e eu praticamente nem senti. Murilo, sedentário aos 27, já está com dificuldade de me acompanhar. 

Mal das pernas, Murilo sugeriu irmos remar de caiaque. 
Não deu muito certo. 


Fez bastante frio durante a noite, dias frescos de céu claro. Para mim, o clima perfeito. O mar estava quente e as praias vazias. Voltamos num vôo de manhãzinha este domingo, para o aniversário de 4 anos de minha sobrinha.


O meu aniversário de 39 é na próxima semana. Não devo fazer nada. Para mim, já está muito bem comemorado.
O jantar com tainha grelhada na brasa de ontem na pousada.


Sigo agora na reta final de um novo romance (meu... NONO livro), que tenho de entregar até julho. Provavelmente sai no começo de 2017, como se o mundo precisasse disso.




MESA

Neste sábado, 15h, na Martins Fontes da Consolação, tenho uma mesa com o querido Ricardo Lisias . Debateremos (e relançaremos) os livros la...