17/03/2019

PLIJ - PRÊMIO LITERÁRIO DE JACAREÍ



Na solenidade. 

Entregamos ontem o Prêmio Literário de Jacareí, uma iniciativa do jornal Semanário, da cidade, da qual tive a honra de ser curador, junto a Caroline Rodrigues e Ana Laura Estaregui.

Com Inez Valezi, dona do jornal que promoveu o prêmio. 

O trabalho de curadoria envolveu não apenas a seleção dos inscritos (como jurado), mas todo o processo, da criação do edital à entrega do prêmio. E foi um trabalho bem gratificante, tanto pela relação com o pessoal (as colegas da curadoria, o pessoal da organização), quanto pelo resultado das inscrições. Chegamos num consenso fácil de três ótimos representantes em romance, poesia e conto.

Os livros.
O romance vencedor foi "Quem tem Medo dos Lobos do Mal", de Giorgio Cappelli, voltado ao público juvenil.  Conta a história de três lobisomens adolescentes no Pantanal, com um humor rápido, inteligente e uma prosa muito bem estruturada.

Na categoria poemas, Rafael Quintiniano levou com "Elétrons no Céu de Netuno", uma escrita psicodélica, originalíssima, sem rédeas. Foi um autor que impressionou nós três.

E no conto/crônica tivemos uma prodígio de 16 anos, Larissa Bueno, com um texto fluído e gostoso, que se comunica muito bem com sua geração: "A Mudança que Eu não Vi."

Os três vencedores. 

Ficamos bem felizes com a escolha dos três, que além de vozes muito próprias são uns queridos. Cada um ganhou uma pequena tiragem de seus livros + 2 mil reais. Na solenidade, batemos um papo rápido com os três.

O queridíssimo Gustavo Valezi, que organizou tudo desde o início. 

Aproveitamos também a passagem pela cidade para dar um workshop de uma tarde. Eu dei uma geral-real sobre o meio literário (primeiros passos, formas de publicação, relação com as editoras, valores, etc) e Caroline deu exercícios para soltar o pessoal. Dia cheio. (Ana Laura não pode estar com a gente, porque acabou de ter bebê.)

O pessoal da oficina. 


Volto agora para casa, para as traduções, sem nenhum evento em vista. Para mim está um ano bem devagar de viagens e eventos literários, mas ao menos não falta trabalho (de tradução).
Todo evento literário tem um senhorzinho com livros debaixo do braço. Pois este teve um dos melhores: Carlos Bueno Guedes é um patrimônio da cidade, que não só trouxe livro meu para eu autografar, como me presenteou com essas duas pérolas. 





ENTÂO VOCÊ SE CONSIDERA ESCRITOR?

Então você se considera escritor? (Trago questões, não trago respostas...) Eu sempre vejo com certo cinismo, quando alguém coloca: fulan...