25/05/2007

ONDE PAPA-LÉGUAS PERDEU AS BOTAS

Apenas o pôr-do-sol...

Estou de volta ao aeroporto de Santiago, voltando a Buenos Aires. Os cinco dias em Atacama foram transformadores, principalmente pelo frio e pelo sol que arrancaram minha casca e revelaram uma polpa viva, vermelha, vibrante...

Cheguei a pegar 15 graus negativos, no alto das montanhas. Tive de me equipar de gorros e óculos e roupas específicas para o deserto, porque os trajezinhos trendy que eu havia trazido nao serviam de nada.

O roteiro lá era acordar cedo, sofrer em estradas tortuosas para ver paisagens exuberantes, com certeza as mais belas que já vi.
O deserto é exatamente o que voce espera de um deserto, o que voce ve nos filmes, nas fotos, mas estar nele faz toda a diferenca. Voce está nele, mas voce nao faz parte, nada faz parte, é um ambiente vazio feito para quase nenhum ser vivo se encaixar. Bem, por isso é chamado de deserto.
Mas como eu nao seria capaz de continuar descrevendo, vao aí algumas imagens que espero que passem uma vaga idéia:

A cidade.






Os geiseres.

Santiago na crista da onda.



I want to ride my by-cicle, by-cicle...



A lhama bebendo vodca.



A cena gay local.




Cores nao tratadas no Photoshop.

Conheci gente bem legal por lá, de todas as partes do mundo. Como a cidade é pequena, e todos iam para os mesmos tours, acabavámos nos encontrando toda hora. San Pedro de Atacama tem restaurezinhos deliciosos, com fogueira no chao e vinho de primeira. Ontem tivemos um grande jantar com champagne.

E hoje... volto a Buenos Aires.
Que o sal grosso de Atacama me proteja.

TIREM AS CRIANÇAS DA SALA

(Publicado na Ilustríssima da Folha deste domingo) Do que devemos proteger nossas crianças? Como não ofender quem acredita no pecado? Que ga...