30/05/2007

PERCA PESOS, PERGUNTE-ME COMO.



Torre de comando, pedindo permissão para aterrissar.

Voltei. Com um certo alívio e um certo desânimo. Ser turista cansa. Tem uma hora que você quer mais lembrar da viagem que passou do que continuar vivendo-a. Inclusive porque meus últimos dias em Buenos Aires não foram muito produtivos. Também, depois de todos os efeitos especiais da natureza, vistos em Atacama, nem os pablitos pareciam assim tão pirotécnicos.

Buenos Aires foi cafés e compras, muitas compras. Roupas, cds, DVDs, alfajores... Tudo com a assessoria mais do que especializada de minha querida amiga Romina. Nos conhecemos em 94, estudando juntos na Inglaterra. Mantivemos uma amizade por carta, depois por email. Nos vimos de novo só no começo deste ano, aqui em São Paulo. E agora fiquei hospedado na casa dela. Ainda assim, ela está no hall seleto de amigas mais íntimas, com a qual sei que posso contar inteiramente.

Como Cristiane Lisboa, que ficou hospedada aqui na minha casa, regando as plantas (hum, não, não tenho plantas, mas alimentando meu filhote Araki) e mantendo as engrenagens do computador lubrificadas.

Agora é correr com as traduções que ficaram paradas, com um roteiro que preciso finalizar e buscar outros freelas para rechear o meu (novamente magro) cofrinho.

(Despedida, ontem de noite)

(e você que é do Rio pode me ver hoje, dia 30. E amanhã, 31, na TVE, no programa do Michel Melamed, ainda com 29 anos)

ENTÂO VOCÊ SE CONSIDERA ESCRITOR?

Então você se considera escritor? (Trago questões, não trago respostas...) Eu sempre vejo com certo cinismo, quando alguém coloca: fulan...