Olha, acho que aqui tem abobrinha, palmito pupunha, cebola, manga, beterraba, milho, ervilha, almeirão e tomate. Quente. E você pode dar um nome gracioso tipo “Calypso de Grace”.
Ahhh, decidi vou abrir um restaurante!
É só para eu poder ficar tocando o dia inteiro as músicas do Xavier Cugat e da Grace Chang.
Ahhh, decidi vou abrir um restaurante!
É só para eu poder ficar tocando o dia inteiro as músicas do Xavier Cugat e da Grace Chang.
(Não tem nada pior do que lounge eletrônico - música de desfile, música de fotógrafo - tocando em restaurante)
Grace Chang eu já falei aqui e toquei exaustivamente no meu (finado) programa de rádio, “Le Kistsch C´est Chic”. Conheci pela trilha sonora dos filmes do Tsai Ming Liang (tanto em “O Buraco” quanto em “O Sabor da Melancia”). É uma espécie de Carmen Miranda chinesa dos anos 60, que cantou e atuou em vários filmes, cheia de chachachá, e deve ter dito uma morte dramática ou uma reclusão enigmática, isso eu não sei ao certo.
Xavier Cugat é bem conhecido por trilhas sonoras de filmes também dos anos 60, e também está na trilha de filmes chineses, como os do Wong Kar Wai.
Eu usava sempre sua versão de “Perfídia” para BG do meu programa. Mas hoje, visitando o blog do (cineasta) Carlão Reichenbach, achei um link para outro blog que disponibilizou vários discos dele:
http://viagemusical.blogspot.com/2007/09/xavier-cugat.html
Agora nunca mais vou ouvir outra coisa. E até vou abrir um restaurante, só para poder tocar essas coisas.
(Porque aqui com o meu apartamento não combina... )
Para beber: mojitos, claro.
Tchau, fui pra Recife!
Eu e a Ana, conferindo a concorrência no final de semana.