02/10/2007

EL SABOR DEL CHACHACHÁ




Olha, acho que aqui tem abobrinha, palmito pupunha, cebola, manga, beterraba, milho, ervilha, almeirão e tomate. Quente. E você pode dar um nome gracioso tipo “Calypso de Grace”.


Ahhh, decidi vou abrir um restaurante!

É só para eu poder ficar tocando o dia inteiro as músicas do Xavier Cugat e da Grace Chang.
(Não tem nada pior do que lounge eletrônico - música de desfile, música de fotógrafo - tocando em restaurante)

Grace Chang eu já falei aqui e toquei exaustivamente no meu (finado) programa de rádio, “Le Kistsch C´est Chic”. Conheci pela trilha sonora dos filmes do Tsai Ming Liang (tanto em “O Buraco” quanto em “O Sabor da Melancia”). É uma espécie de Carmen Miranda chinesa dos anos 60, que cantou e atuou em vários filmes, cheia de chachachá, e deve ter dito uma morte dramática ou uma reclusão enigmática, isso eu não sei ao certo.

Xavier Cugat é bem conhecido por trilhas sonoras de filmes também dos anos 60, e também está na trilha de filmes chineses, como os do Wong Kar Wai.

Eu usava sempre sua versão de “Perfídia” para BG do meu programa. Mas hoje, visitando o blog do (cineasta) Carlão Reichenbach, achei um link para outro blog que disponibilizou vários discos dele:

http://viagemusical.blogspot.com/2007/09/xavier-cugat.html

Agora nunca mais vou ouvir outra coisa. E até vou abrir um restaurante, só para poder tocar essas coisas.

(Porque aqui com o meu apartamento não combina... )

Para beber: mojitos, claro.


Tchau, fui pra Recife!


Eu e a Ana, conferindo a concorrência no final de semana.

QUAIS SÂO OS LIMITES DA FICÇÃO?

  Vi esses dias uma discussão interessante, perigosa, num canal sobre livros. Uma autora australiana de literatura “hot” foi presa por aut...