Momento histórico: João Silvério Trevisan, eu, João Gilberto Noll. Hoje.
Ahhhhh... Está acabando a Balada Literária. Ótima, ótima, ótima. Divertida, reflexiva e provocativa. Foi uma série de mesas, shows e discussões literárias, que se estenderam pelos bares e pela noite, como tem de ser.
Melamed, Dani Umpi e Nazarian: manguaçados.
Eu tive o privilégio de apresentar a mesa de João Gilberto Noll, contando um pouco da minha história (literária) com ele, fazendo perguntas e abrindo para o público, que compareceu em peso, mesmo sendo às 11h da manhã de um domingo. Vendo o Noll falar, dava vontade de sair correndo de lá e sentar na frente do computador, para escrever. Mestre. Depois fomos almoçar.
Alê (meu ilustrador) agora é ilustrador dele, em dois livros juvenis.
Também assisti a duas mesas com jovens (e experientes) poetas. A primeira com Binho, Analu Andriguetti, Hugo Guimarães, Jesús Ernesto Parra e Maria Rezende; a segunda, com Chacal, Nicolas Behr, Dani Umpi e Michel Melamed.
Umpi, Melamed, Chacal, Behr.
Foi ótimo perceber que, na poesia - até por absoluta necessidade de sobrevivência - as formas e os temas estão muito menos estagnados, há muito mais possibilidade de brincadeira, do pop, de irreverência do que na prosa (brasileira), que ainda é tão formal, tão conservadora.
O grande poeta anárquico Jomard Muniz de Britto.
Xico Sá.
Também foi bacana ver toda a organização do evento, a quantidade de público, gente ótima anotando frases, pegando autógrafos, tirando fotos. Dava até para se sentir na Disney dos escritores. E tinha uma gente bonitinha, viu? Coisa rara em eventos literários...
Acho que por este ano é só (de eventos literários). Espero que o ano que vem continue com tudo. Os trabalhos em si (tradução, crônicas, contos e pareceres) prosseguem. Vou inclusive viajar no final/começo de ano para Floripa de notebook, porque não vai dar pra parar. Mas assim que é bom.
Por aqui no blog, continuamos, porque não tiro feriado de mim mesmo.