Com Manuel, ano passado, no Metrópolis. |
Esse sábado estarei com Manuel da Costa Pinto debatendo minha produção literária na Biblioteca São Paulo (Avenida Cruzeiro do Sul 2630 – Metrô Carandiru), às 11h. Vamos?!
Fico especialmente feliz com o convite – porque por muito tempo achei que o Manuel menosprezava minha obra. Mas ano passado já tive um feliz encontro com ele no programa Metrópolis (foto acima), onde ele elogiou bastante meu BIOFOBIA.
E esses encontros são bons para isso, tirar cismas, birras, ver que nossa grama não é tão marrom ou que nenhum gramado é tão verde assim. (Lembro de uma frase ótima que o Nelson de Oliveira me disse na mesa que tive com ele no Emil: "Tem autor que a gente acha que está em todas, mas é só a gente parar de seguir no Facebook que nunca mais ouve falar". Hahaha. È bem verdade. Estamos todos alimentando ideias equivocadas...)
Enfim, o debate desse sábado deve ser meu último evento literário de 2015, que até foi bem movimentado.
Na Balada, semana passada. |
Estava há alguns meses com o livro dele na minha pilha. E a mesa dele na Balada teve participação de uma fã entusiasmadíssima, que vendeu muito bem o livro e me fez tirá-lo da pilha. As primeira linhas já deixaram claro que era um grande autor. O primeiro capítulo me deixou em dúvida se eu conseguiria embarcar no estilo telegráfico dele, que me parecia exigir uma atenção que eu não tenho. Mas avançando na leitura me deixou claro que mesmo os grandes fatos se tornam detalhes dentro de uma narrativa enlouquecida e a força do livro está no universo fascinante e assustador que consegue criar, sobre o tráfico de meninas no norte do Brasil. Estará certamente na lista dos finalistas de grandes prêmios do próximo ano. E daria um grande filme na mão do diretor certo. Fica a dica.