07/09/2016

6ª – BARCELONA!


BARCELONA! tem de vir assim, com exclamação!

Como a escolha das minhas cidades favoritas é absolutamente pessoal, alguns destinos sofrem influência pesada de boa sorte e bons momentos que talvez nem sempre a cidade proporcione.

No trem de Madri para Barcelona. 

Assim foi com Barcelona, que conheci em 2010. Havia sido convidado para um congresso de escritores jovens em Madri e resolvi esticar para conhecer mais da Espanha. Calhou de ser começo do verão e auge da temporada gay, com as paradas. Eu havia reservado um alberguezinho fuleiro (do tipo em que não conseguiria mais me hospedar hoje em dia), cheguei de trem num domingo e vi uma movimentação atípica de gays, drags...

Na parada.

Era o ponto de partida da parada gay de Barcelona, que acompanhei minutos após chegar. De lá fui para festas, bares, boates, praias, restaurantes, na semana em que fiquei na capital catalã. É lindo ver esse começo de verão na Europa, as praias tomadas de escandinavos sedentos pelo sol, meninas lindas em topless – poucas vezes vi tanta gente bonita (e com tão pouca roupa); todo mundo num clima de começo de férias, de aproveitar a vida. Foi só farra, literalmente agarrado por meninos e meninas.

A praia. 

O exemplo de uma refeição perfeita. 

O Euro ainda estava sob controle na época e pude fazer boas compras, comer muito bem, turistar intensamente. Lembro bem do museu Picasso, de Barceloneta, da linda (e cafonérrima) fonte colorida de Montejuic. Não posso dar um roteiro mais objetivo, até porque já fazem seis anos, mas Barcelona é uma cidade completa: com bairro gótico, praia, baladas, museus, e ótima comida. Eu não precisaria de (quase) mais nada.


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Em 2013 voltei à Espanha para lançar Masticando Humanos na edição espanhola por várias cidades, mas infelizmente Barcelona foi cancelada. Encontrei um país em crise, deprimido, menos fascinante do que conheci em 2010, mas a experiência com Barcelona permaneceu intacta.  

TIREM AS CRIANÇAS DA SALA

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