Lá pelas tantas do feriado...
Ai, ai, por que inventam feriado para nós que trabalhamos em casa, hein? Só nos dispersamos e nos sentimos culpados por estarmos nos largando quando deveríamos labutar, labutar, labutar...
E eu estou tão cheio de coisas, que esse feriado "gay" foi uma incrível manobra de neurônios para conseguir dar conta das obrigações. Sorte que tenho direção hidráulica.
Bem, saiu a matéria incrível que fiz com Marina Lima e Antônio Cícero, na revista Joyce Pascowitch deste mês. Minha carreira paralela de "jornalista" - se é que posso chamar assim - até que está dando certo. Esta semana me enfurnarei no prédio da Bienal pra cobrir o São Paulo Fashion Week. Vou ter uma coluna diária no jornal de lá, com a minha visão oblíqua do evento. Será que isso vai dar certo?
Hoje teve a parada gay. Eu compareci. E não roubaram meu celular. Assim como Regina Volpato, acho bonitinho esse povo todo tendo sua chance, se divertindo, os rapazinhos que pegaram três ônibus, dois metrôs e uma marmita para vir beijar na Paulista. Infelizmente, a imprensa só flagra os mais montados e quem não está lá não descobre que o mundo gay é formado pelo seu dentista, seu ascensorista e seu office-boy.
Aliás, tenho de contar... posso contar? Vocês vão acreditar? Que aquele cara que eu vi comprando lugar na fila do passaporte no Shopping Eldorado ESTAVA na parada, muito louca, vivendo seu momento "sou velha mas sou rica"? É verdade, mas podem tomar como licença poética, porque é poesia pura.
Terminando, eu e Daniel "Montage" Peixoto, com Gustavo Vinagre numa matéria que fizemos para uma revista nova, que sai mês que vem... Aguardem.