Ok, escutei o novo do Placebo, Battle for the Sun. Meu veredito: um dos melhores álbuns do Placebo. Não que seja GRANDE coisa, não vai muito alto na minha lista de melhores do ano. Eles fizeram (bem feito) a mesma coisa de sempre; as faixas deste álbum podiam estar espalhadas por todos os outros álbuns da banda, mas são faixas bacaninhas.
O maior mérito do Placebo, pra mim, sempre foi trazer certo lirismo num som extremamente pesado e minimalista. E este álbum ressalta isso. Não há nada muito irritante ou entediante (ao contrário do cd anterior, Meds, que eu acho um pooooorre – só salvo “Post Blue” e a faixa título). Todas as faixas de Battle for the Sun são animadinhas, boas para se ouvir correndo na esteira (onde mais escuto Placebo).
O álbum começa muito bem com as guitarras emendadas de “Kitty Litter” e “Ashtray Heart”, pesado, mas mais lento do que o álbum anterior. A faixa título, “Battle for the Sun”, é minha favorita -robótica e repetitiva, começa lenta e vai acelerando com paredes de guitarras. Dá um ótimo single. “Bright Light” é outro destaque, mais fofinha, lembra coisas de Black Market Music como “Black Eye” ou “Slave to the Wage”. Da metade pra final, o álbum vai ficando mais chato, talvez seja o efeito cumulativo da voz do Sr. Molko, que cansa, ou talvez seja porque as faixas são muito parecidas entre si, mas a última faixa, “Kings of Medicine” é bem bonitinha, com orquestra e tal, lembra... THE CALLING (“Wherever You Will Go”, diz aí?).
E é isso, não há muito mais a dizer porque não há novidade nenhuma. Acho que um dos maiores desafios de um artista é evoluir, mantendo uma identidade, sua marca registrada. Placebo não evolui. Mas também não retrocede... e mantém a marca.
Confesso que eu era bem mais fã (ok, um pouco mais fã) antes de vê-los ao vivo na turnê de 2005, aqui no Brasil. Eu estava lançando livro e minha “turnê” acabou coincidindo com a deles – vi Placebo em Porto Alegre, Florianópolis e São Paulo. Os três shows foram idênticos, no piloto automático, totalmente pau mole, coisa imperdoável para uma banda de rock pesado que, no mínimo, devia ter uma atitude punk rock. Até os diálogos de Brian Molko com a platéia se repetiam. Depois disso, brochei.
O maior mérito do Placebo, pra mim, sempre foi trazer certo lirismo num som extremamente pesado e minimalista. E este álbum ressalta isso. Não há nada muito irritante ou entediante (ao contrário do cd anterior, Meds, que eu acho um pooooorre – só salvo “Post Blue” e a faixa título). Todas as faixas de Battle for the Sun são animadinhas, boas para se ouvir correndo na esteira (onde mais escuto Placebo).
O álbum começa muito bem com as guitarras emendadas de “Kitty Litter” e “Ashtray Heart”, pesado, mas mais lento do que o álbum anterior. A faixa título, “Battle for the Sun”, é minha favorita -robótica e repetitiva, começa lenta e vai acelerando com paredes de guitarras. Dá um ótimo single. “Bright Light” é outro destaque, mais fofinha, lembra coisas de Black Market Music como “Black Eye” ou “Slave to the Wage”. Da metade pra final, o álbum vai ficando mais chato, talvez seja o efeito cumulativo da voz do Sr. Molko, que cansa, ou talvez seja porque as faixas são muito parecidas entre si, mas a última faixa, “Kings of Medicine” é bem bonitinha, com orquestra e tal, lembra... THE CALLING (“Wherever You Will Go”, diz aí?).
E é isso, não há muito mais a dizer porque não há novidade nenhuma. Acho que um dos maiores desafios de um artista é evoluir, mantendo uma identidade, sua marca registrada. Placebo não evolui. Mas também não retrocede... e mantém a marca.
Confesso que eu era bem mais fã (ok, um pouco mais fã) antes de vê-los ao vivo na turnê de 2005, aqui no Brasil. Eu estava lançando livro e minha “turnê” acabou coincidindo com a deles – vi Placebo em Porto Alegre, Florianópolis e São Paulo. Os três shows foram idênticos, no piloto automático, totalmente pau mole, coisa imperdoável para uma banda de rock pesado que, no mínimo, devia ter uma atitude punk rock. Até os diálogos de Brian Molko com a platéia se repetiam. Depois disso, brochei.
Mudando de tom, comprei a coletânea da Annie Lennox. Sou fanático por Annie Lennox desde piá. Quando estudei na Inglaterra, em 94, voltei com horrores de CDs, singles e livros de Annie Lennox e Eurythmics na mala. Mas é verdade que de uns (bons) anos pra cá ela virou mãe de família, inclusive musicalmente, e lançava hits para consultório de dentista.
Sua Collection não desmente isso. Cobre toda a carreira solo dela, com hits como “Why”, “Walking on Broken Glass” e “No More I Love Yous”, que são gostosos e não ofendem ninguém. Há também falsos hits, (“incentivados” pela gravadora, mas que não tiveram realmente repercussão) como “Dark Road”, “Pavement Cracks” e (a vergonhosa) “Sing”- uma espécie de “We Are the World” de La Lennoxa, com várias mulheres cantando para salvar a África de Aids. A música é ruim de doer e nem é catchy; por que para salvar as criancinhas é preciso matar a fera criativa? Fora que o coro de estrelas (Dido, Shakira, Beth Gibbons, Fergie, etc) foi colocado bem no background, só se ouve Annie Lennox de fato e, num determinado verso... Madonna. Pffffff...
Como de costume nessas coletâneas, há duas músicas novas. Uma delas nem merece comentários, a outra é um cover de “Shining Light”, do Ash, que eu já coloquei aqui há alguns meses e que é bem bacaninha.
A edição que eu comprei ainda vem com um DVD dos clipes. Não são uns putas clipes, mas têm uma bela fotografia, e sempre é bom ver tia Lennox, a Marília Gabriela de Aberdeen, em ação.
Enfim, um bom CD para tocar nos alto-falantes do supermercado.
Ah... Nossos ídolos estão ficando velhos...
"Já fui cool, ok?"
Para quem não conhece ou não bota fé na Lennoxa, recomendo os três primeiros álbuns do Eurythmics, sua banda nos anos 80: In The Garden, Sweet Dreams e Touch, que são GENIAIS - essa é a Annie Lennox que eu conheço - soam lindamente datados hoje em dia. Uma coletânea do Eurythmics também dá conta do recado.
Olha, pra você ver que Annie Lennox é (ou foi) bacana: