O lançamento é nesta terça, dia 4, 20h, no Volt (Haddock Lobo, 40). É só aparecer.
Já estão pipocando notinhas e matérias por aí. Glamurama, Erika Palomino e Mix Brasil já falaram do lançamento e postaram o link do video-release.
Hoje, na Revista da Folha, tem um perfil grande comigo. Achei ok, mas meio "missing the point". Abre dizendo "como Nazarian deixou de lado os escândalos e virou um escritor pop", sendo que uma coisa não invalida a outra (pelo contrário, nada mais pop do que o escândalo). E "se eu deixei de lado os escândalos", por que a matéria insiste em focar exatamente esses lados pitorescos da minha biografia que já foram tão e tão discutidos e que hoje, convenhamos, já não chocam mais ninguém?
Mas enfim, era um perfil, então natural que se concentrasse mais na minha biografia do que nos meus livros. Talvez eu apenas deva deixar de fazer perfis. E só responder a perguntas por email (para garantir fidelidade ao que eu digo). De qualquer forma, é um ótimo espaço, tem belas fotos do Roberto Wagner e o texto do Fernando Masini é bacana. Ele me entrevisou há dois meses, então nem tinha mesmo o livro para falar.
Acho que estou é cansado da minha biografia...
Roberto Wagner/Revista da Folha
Falando em Folha, na Ilustrada deste sábado saiu uma bela matéria de capa do Haruki Murakami (escrita pelo Joca Terron), eu assino a crítica ao livro dele, "Após o Anoitecer", que é excelente. Queria ter escrito a matéria toda, mas estava em Lima e não tive tempo. E o Joca é bem mais especialista nessa coisas do que eu. A matéria inclusive abre colocando Murakami como o "maior nome da literatura pop japonesa..." Veja só, no mesmo final de semana eu e Murakami consagrados como autores pop na Folha. E pensar que o Mirisola escreveu uma carta me xingando quando eu disse que ele era "um grande escritor pop", há alguns anos, nesse mesmo jornal...