Do site da Band:
O maior acervo de cobras do país e um dos maiores do mundo foi destruído pelo incêndio que atingiu o Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo, na manhã deste sábado. O fogo atingiu o laboratório, que continha cerca de 70 mil animais venenosos, como cobras, aranhas e escorpiões.
O Corpo de Bombeiros enviou nove viaturas para conter o fogo no local. Felizmente, o prédio estava vazio no momento do incêndio.
Segundo informações da Defesa Civil, o prédio ficou seriamente avariado pelo fogo, muito mais destrutivo do que pareceu à primeira vista, e pode ser condenado. “A estrutura está muito danificada e acho muito difícil que ele possa ser recuperada. Vamos fazer uma verificação mais aprofundada assim que forem encerrados os trabalhos de rescaldo”, afirmou o assessor executivo da coordenadoria distrital do órgão, Osório Hernandes de Oliveira.
Oliveira confirmou que nenhuma pessoa foi atingida pelo incêndio, mas as espécies foram totalmente destruídas. “Os pesquisadores estão muito abatidos. Foi uma perda irreparável”, afirmou.
Redação: Fábio Mendes
Sério, quase chorei. Mas...
O local destruído pelo fogo guardava sobretudo serpentes. Os espécimes eram conservados dentro de tubos de vidro com álcool ou formol. Na coleção, que era usada por biólogos e alunos de medicina para estudo, havia espécimes antigos que serviam para estudo de filogenia --a história evolutiva de uma espécie.
(esse último parágrafo é da Folha Online, depois que fui pesquisar melhor).
Vai se foder! Eu estava crente que o fogo tinha fritado os animais vivos! Aliás, ainda não está muito claro para mim se animais vivos não queimaram também. Aula de jornalismo leviano. E antes que venham me falar que "Museu" não abriga animais vivos, lembro que o nome daquele serpentário do Butantan onde o público pode ver os animais é exatamente "Museu Biológico." Fui criado lá.