18/04/2011

TOCANTINS Eu e minha irmã Nina, no rio Tocantins.

Há três semanas de volta em SP e já estava cansado, desbotado e intoxicado de CO2.


Por isso recebi com entusiasmo o convite de visitar minha irmã caçula, a Nina, que está morando com o marido em Palmas, no Tocantins.





Nina.




É mais bonito do que eu pensava. Achei que seria mais árido, mas é uma área de transição entre serrado e vegetação amazônica, e nesta época do ano é bem verde.

Palmas é uma cidade bem vazia, ainda em formação, que lembra um pouco Brasília pelas quadras longas que exigem carro para tudo. Não é exatamente meu tipo de cidade. Mas a região é bem bonita, as praias do Rio Tocantins, e por perto há cidadezinhas mais charmosas como Taquaruçu.
Barzinhos e caipirinhas em praia de rio. O pôr-do-sol no Tocantins é lindo. O problema do rio são as piranhas. Eles tentam fazer locais reservados para banho, com cercas de contenção, mas as piranhas SALTAM as redes, e parece que o risco é grande. Nina me falou que uma amiga que veio visitá-la levou uma mordida no primeiro mergulho. Eu arrisquei. Voltei inteirinho, mas rapidinho;não me senti muito confortável de ficar tranquilinho nadando. Domingo fomos para Taquaruçu, nas cachoeiras. Cunhado Micha, com sua Rural Willys que atrai tiozões por onde passa.


Estradinhas.


Trilha.

E trilha.


E trilha.


E a cachoeira.



Parece minha irmã?


Uma panorâmica da ferinha de palmas, de noite.


Provei o Tucupi no Tacacá (ou é o contrário?). Não sou muito dessas comidas aguadas, mas ok.






E Joana, a tartura da família.



Eles me convidaram para voltar em breve, para ir com eles ao Jalapão (que fica a 8 horas de Palmas, em estrada de terra, uma coisa bem roots). "Traz amigo, namorado..." Mas eu acho missão quase impossível encontrar alguém em SP que A) Curta sol, natureza e trilhas B) Esteja disposto a pagar uma passagem pro Tocantins C) Não ouça sertanejo universitário. (aliás, devo dizer que a trilha sonora do caminhotão do cunhadão é de primeira - de Chet Baker a Nick Cave).


Estou mesmo me sentindo completamente perdido entre o povinho moderno do baixo augusta...



Hoje é meu último dia e ainda quero tentar me bronzear - porque posso passar horas e horas no sol que é difícil eu ficar bronzeado, vermelho, nada acontece. Se nem o sol do Brasil profundo puder me caramelizar, não há mais salvação.




NESTE SÁBADO!