No Chila, com a Fabbie. Seis pratos e 900 pesos depois...
Acabei de voltar de Buenos Aires, depois de nove dias. Foi bom, mas nem tanto. Além do Festival (FILBA), eu tinha muito trabalho a fazer, não estava no meu melhor ânimo e nem na minha melhor saúde. Mas deu bem para aproveitar...
Desde 2007 que eu não voltava para a cidade. Tinha ouvido vários alertas sobre Buenos Aires, que estava muito perigoso, que estava muito decadente, mas não é bem assim não. Perigo eu não senti nenhum. Decadência talvez. A cidade está muito suja, os preços estão meio malucos. Já não é lá muito barato e o custo benefício não vale tanto a pena. Acho bem desagradável essa coisa portenha de tratar todo mundo com estupidez, os péssimos serviços em restaurantes e hotéis, bem parecido com Caracas, na real...
Mas apesar de tudo, Buenos Aires continua linda, assim como os argentinos. É, eles são lindos mesmo, são estilosos, sabem se vestir, e todos os cabeludos que faltam no Brasil estão lá (no mundo hétero, é claro, porque os gays são os babacas de sempre que acham que têm de se "fantasiar de machinhos"). Acho que a Argentina tem exatamente o que falta no Brasil, e vice-versa.
Com as mulheres da minha vida, Fabbie e Romina.
Mas o que mais vai fazer falta é a Romina, grande amiga de lá que só encontro de anos em anos e foi minha melhor guia pela cidade. Fabbie, minha ex-namorada de séculos atrás, também estava na cidade, e conseguimos sair para jantar em grande estilo.
Em Puerto Madero.
Como você pode ver pelas fotos, foi também a viagem para consagrar meu Iphone. Me rendi recentemente. Não sou muito fã de celular, detesto falar ao telefone, mas claro que um Iphone vai muito além disso. Eu já tive um Motodext, que nunca funcionou perfeitamente; mas tenho de admitir que as funções do Iphone são inesgotáveis, especialmente para uma viagem; desde tirar e postar fotos, checar emails, verificar mapas e trajetos, usar como Ipod, usar o Grindr... (Bem, sobre isso eu falo em breve, em outro post....)
Cheguei a discotecar om o Iphone, no Ultra. Era uma baladinha Indie (e talvez o set do Estudio Emme tivesse funcionado bem por lá) e eu percebi que não ia nem fodendo rolar tocar Cauby Peixoto. Pulei várias das músicas que eu tinha programado, ninguém se importou, me largaram sozinho na cabine de DJ e de repente eu estava discotecando com o Iphone porque não tinha mais nada em CD. Foi bom; provavelmente eu fui o único DJ na Argentina (ou no PLANETA?) a discotecar o single novo do Brett Anderson?
Depois, naquelas festas em que você já está bêbado, entra no banheiro, olha no espelho, acha que devia tirar umas fotos, e enquanto isso o povo fica batendo na porta, achando que você está cheirando.
O título do post é "Perca Pesos", basicamente pelo que gastei por lá... ou o que engordei. Alfajores, alfajores. Buenos Aires tem isso muito parecido com Paris, cafés em todas as esquinas (enquanto São Paulo inventa uma bagaceirices tipo "Café Suplicy", em que você paga caro pra caralho para pegar um café no balcão, levar numa bandeja e sentar numa mesa meio MacDonalds).
Enfim, sei lá... Eu na real sou um ser paulistano, hiper-urbano e mal acostumado com os excessos, e estou percebendo que como tal não vou me satisfazer nunca mesmo; o ideal é poder estar sempre viajando, aproveitando o melhor do que tem por aí.
E tem grandes coisas vindo aí...
Daqui a exatamente um mês estou de volta na FINLÂNDIA, depois RÚSSIA, ESTÔNIA e ALEMANHA.
Na festa de sexta, em Buenos Aires. Era pra ser uma fantasia meio Zorro, mas ficou mais Bruxa Má do Leste, diz aí?