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Pedindo ajuda divina para 2016, na Armênia. |
2015 foi um ano siniiiiistro.
Mar de lama de todas as formas, crise econômica, crise ideológica, muitos
absurdos. Mas talvez, vendo de forma positiva, tudo fique mais aparente porque
estamos mais conectados, menos alheios. O absurdo parece maior porque agora nos
damos conta dele, podemos nos indignar, e cobrar...
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A virada foi em Itapoá, Santa Catarina. |
Pessoalmente, para mim, foi até um belo ano. Teve
meses melhores, meses piores, esse final parece que deu uma puxada de freio,
mas apesar da crise nacional, não me faltou trabalho, consegui emplacar alguns
bons projetos e recebi algumas encomendas que estão movimentando minha carreira
como autor e roteirista.
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Uma das primeiras mesas do ano, em Lajes, SC. |
Não foi tão movimentado de eventos como ano
passado – porque também eu não estava lançando livro novo – mas tive algumas
boas mesas; curiosamente foi dos anos que mais tive eventos literários em São
Paulo – só em novembro foram três (talvez a crise tenha feito com que se
investisse menos em passagens e hotel e se investisse mais no autor local –
pelo menos uma vez na vida vejo algum valor em ser autor paulistano).
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Fliaraxá |
Das viagens para outros estados, destaco a mesa na
Festa Literária de Lajes (SC), em abril; a Fliaxará (MG), de que participei
novamente em agosto, e a Armação Literária em Búzios, em outubro.
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Em Búzios. |
O meu aniversário passei em Florianópolis com o
Murilo, fazendo meus programas favoritos de longas pedaladas, ótimas refeições
com frutos do mar e a linda acolhida na Pousada do Marujo. Este ano também voltei a nadar e malhar, e chego em dezembro seis quilos mais magro do que entrei em janeiro.
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Trishyia, Ida e Murilo, no meu aniversário em Floripa. |
Logo depois, Murilo estreou no Masterchef Brasil,
o que mudou totalmente a vida dele e, por tabela, um pouco da minha. Pude
conferir de perto esse louco mundo dos realities – divertido, mas bem
esquizofrênico. Disso ficaram frutos que Murilo segue colhendo e bons amigos,
como a Jiang, Aritana, Cecília, Carla...
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No dia que ele entrou. |
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Com os amigos "famosos". |
Em meio ao Masterchef tivemos também o momento
mais triste do ano, um dos mais tristes da vida... Asda, nossa amada coelhinha
morreu de complicações de uma cirurgia. Ficou um vazio enorme aqui em casa,
roído por ela, que não conseguiremos preencher. Mas ainda quero compensar um
pouco com uma nova coelha aqui em casa, logo no começo do ano.
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Saudades. |
Um grande momento foi a viagem com minha mãe para
a Armênia, em outubro. País de nossos antepassados, foi lindo, emocionante e
surpreendente. Consegui cumprir a meta de “um país novo por ano” (foi o 27º) e
ainda pude esticar para dois outros que há muito não visitava: França e
Inglaterra. Londres foi especialmente agradável, com boas compras, longas
caminhadas por parques e canais, revisitando cenários do meu passado. Ano que
vem quero ver se consigo fazer uma viagem dessas com o Murilo.
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Armênia. |
As perspectivas para 2016... são as piores. Nah,
pessimismos à parte, as perspectivas para o MUNDO não parecem boas; não parecem
boas também para mim. Não deve haver livro novo, já adianto. Estou com um livro
encomendado, pago, muito bem encaminhado, mas devo entregar até julho, o que
muito provavelmente significava que sairá no começo de 2017 (pois é, os
processos são lentos), vamos ver.
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Desembarcando em Paris. |
Estou com outra meia dúzia de projetos de filmes,
séries, o longa de BIOFOBIA já inscrito em vários editais, mas nada disso será lançado em 2016. Se eu conseguir
viabilizar algumas dessas coisas para serem produzidas
(filmadas) no próximo ano, eu já fico feliz.
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Londres. |
Reveillon deve ser aqui do ladinho, com o Murilo,
no “Solar Biofobia”, a minha casa de campo, em que minha mãe não vai estar.
Poderemos passar só nós dois tranquilos, com boa comida, boa bebida, mato,
cachorros, uma jacuzzi ao ar livre. Não dá para reclamar.
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Floripa ainda é a melhor do mundo. |