Debate com Heloisa Seixas e Joca Pós-Terron |
Fui e voltei da Bienal. A mesa na quarta foi
bacana, um pouco corrida, com o Joca Terron sempre tão amoroso comigo. Foi a
oportunidade de lançar o livro lá – e obviamente não rendeu tanto quanto no
último lançamento que fiz no Rio, em livraria. Poucos e bons leitores
apareceram, mas também acho que consegui conquistar meia dúzia que não me
conhecia.
Tonico Senna é leitor fiel. |
Mais do que a mesa em si, o bom desses eventos é
os encontros, não só pelo networking,
como pelas discussões que se estendem nos jantares, nas bebidas, no café da
manhã. Em pouco mais de vinte e quatro horas pude bater bons papos com gente
tão diversa quanto o lendário Ota, a Fernanda Young, Rodrigo Lacerda, Pedro
Bandeira, Mary del Priori, Samir Machado de Machado, Thiago Romariz, Fabrício
Corsaletti, Kéfera... (mentira – da Kéfera só ouvi os gritos da multidão; vi o
guitarrista do Restart na sala dos
autores, mas como meu crush mesmo era o Pe Lanza...)
Bom papo com a querida Fernanda Young, flagrado pela Eugênia Ribas Vieira, que nos agencia com a Lúcia Riff. |
Para mim isso serve como um termômetro de que,
apesar de todo o circo montado no evento (e ao redor do produto livro), a
Bienal ainda serve como um palco de discussões literárias, nem que seja virando
uísque com os colegas nos bastidores. Sintomático que as conversas mais
interessantes não aconteciam nos corredores e estandes, e sim nessa sala
montada para os autores (e no hotel). Acho que saio com uma mensagem positiva
do tipo “a Bienal é você quem faz”.
Segunda. |
Próxima parada é o Paraná. Segunda e terça estarei
em Apucarana e Cambé, respectivamente. Na quarta sigo para a Colômbia.
Terça. |
Por enquanto, a melhor conversa que tive sobre o livro novo foi com meu velho amigo Cid Vale Ferreira, dono do Sebo Clepsidra, e pesquisador da cultura gótica há décadas. Fizemos ao vivo em streaming sábado passado, e dá para conferir agora aqui: