EU NUNCA SONHEI COM VOCÊ, NUNCA FUI AO CINEMA...
"Devido a linguagem adotada e como sabemos muito pouco da vida e do passado do personagem, alguns vêem o romance como um triller cinematográfico, possivelmente devido à informação veiculada que a história está sendo adaptada para o cinema. Mas a comparação pode soar infeliz porque Feriado de mim mesmo está escrito em linguagem literária e em nada indica, a despeito de sua objetividade, a intenção do autor em adaptá-lo para um longa-metragem." – Suêncio Campos de Lucena/Rascunho
É isso aí, Suênio! Eu escrevo um livro com um personagem só, praticamente sem diálogos, todo passado num apartamento e ainda me acusam de querer fazer um thriller cinematográfico! Haha. É só porque as pessoas sabem que acabei adaptando o romance para o cinema. Mas o livro mesmo foi escrito há dois anos, ou seja, mais de um ano antes de eu ser convidado a fazer o roteiro.
E todo mundo me pergunta desse maldito filme. Eu não sei, não sei quando vai ficar pronto, nem nada disso. Ainda nem recebi ($$$) por ele. A produtora ainda precisa captar recursos. Talvez demore anos! Tudo o que temos é a vontade de realizá-lo (eu e a Eliane Caffé). Mas para mim o mais importante é ter ele assim, publicado em papel.
(claro que com o dinheiro do filme eu poderia comprar muitas mousses de Nhá Benta... hmmmmmm)
Ei! Falando em filme, tem um conto inédito meu no Patife. A proposta (que me fizeram) era escrever um conto baseado num filme. Nada de Godard, Truffault ou Bunuel, fiz inspirado em... O CHAMADO, do Verbinski. Haha. O conto só vai fazer sentido para quem viu o filme. E faz mais sentido para quem já tomou certos tipos de droga (é sério). Isso é para provar que, quando eu quero, eu consigo ser pop. Vai o link:
http://www.patife.art.br/outras_santiago.php
A resenha do Suênio saiu em destaque no Rascunho deste mês. Coloquei outro trecho dela lá na página do "Feriado", aí do lado. Lá tem um trechinho de cada resenha LITERÁRIA que já saiu (e que chegou até mim). Um mês depois do lançamento, já saiu muito mais coisa do que em um ano de "A Morte Sem Nome". É isso o que eu gosto de ler, a opinião sobre o livro, porque minha biografia eu conheço melhor do que ninguém.
E para tornar minha biografia mais interessante, creio que agora só passando, de alguma forma, por Chapecó...